Cerveja mais cara em agosto

2015-04-10_190211

Em 2021, a cerveja teve a maior alta de preços no país em sete anos, de acordo com o IBGE  ficou em média, 8,7%  mais cara quando consumida em casa 

A ida ao bar com os amigos e o encontro com a família no fim de semana podem ficar mais caros a partir de agosto. Isso porque o preço da cerveja, bebida alcóolica mais consumida pelos brasileiros, deve ficar mais caro no mês que vem.

Apesar dos reajustes acontecerem, na maioria das vezes, entre setembro e outubro, proprietários de bares e restaurantes – que já precisam ter jogo de cintura devido ao custo mais alto dos alimentos – acreditam que os fornecedores vão antecipar os aumentos.

Um dos motivos seria a elevação do preço da cerveja nos supermercados – que ficaram 9,38% mais caras no período de um ano. As bebidas correspondem de 20% a 60% do faturamento desses estabelecimentos, segundo Paulo Solmucci, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), o que indica que o reajuste pesará no bolso dos consumidores.

Em contrapartida, as cervejarias desconversam sobre o possível reajuste. A Heineken disse que “por direcionamentos globais, não comenta sua estratégia de preço”. Já a Ambev – dona da Brahma, Skol, Antarctica e Bohemia – destacou que “o foco neste momento está em atender as diferentes realidades dos consumidores, oferecendo um portfólio variado e apostando fortemente nas embalagens retornáveis”.

Em 2021, a cerveja teve a maior alta de preços no país em sete anos, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A bebida ficou, em média, 8,7% mais cara quando consumida em casa; em bares e restaurantes, o aumento foi de 4,8%.