Congresso de Educação reúne mais de 800 profissionais em debates sobre transformações sociais

2015-04-10_190211

Começou na segunda-feira (29) e vai até esta quarta-feira (31) o Congresso de Educação, que está abordando as mais variadas temáticas, com o objetivo de debater e preparar os professores e diretores para as novas demandas e transformações sociais.
Cerca de 830 educadores de escolas estaduais, municipais e da rede particular estão participando do Congresso de Educação.
No primeiro dia do Congresso, foram abordados os temas: A deficiência física e o manejo do profissional de apoio; Vínculo e cuidado na educação inclusiva; O fenômeno fake news na educação.
O assunto debatido no primeiro encontro do Congresso de Educação, foi: A deficiência física e o manejo do profissional de apoio, o temática foi desenvolvida pela fisioterapeuta, Mestre em distúrbios do desenvolvimento, professora da Faculdade Cenista, Juliana Martins.
Em sua apresentação, Juliana enfatizou que o desenvolvimento infantil é bastante complexo e exige um olhar de diferentes áreas do conhecimento. Quando se tem associado uma deficiência física é necessária uma interação entre os diferentes profissionais que auxiliam estas crianças para que haja uma verdadeira inclusão escolar e social.
De acordo com a fisioterapeuta: “É essencial unirmos esforço e saberes para garantir a escolarização das crianças, este é um direito de toda criança independente de ter ou não uma deficiência. O mínimo que se espera é o respeito das pessoas com relação às crianças com deficiência física bem como ações governamentais garantindo os direitos de todos os cidadãos”.
O tema do segundo encontro, foi debatido pela pesquisadora em desenvolvimento humano, musicista, artistas, escritora, especialista em Comunicação, Giulia Ferreira Dall’Oglio, que apresentou o Projeto 7 Linguagens Naturais.
O Projeto tem como objetivo unificar todas as áreas do Conhecimento Humano, pois de acordo com a palestrante, para educar, desenvolver um ser humano é necessário o conteúdo mais essencial, mais primordial, que atenda a natureza do humano e o veja como expansão natural.
Para a Giulia Dall’Oglio as 7 linguagens são um mecanismo automático que as pessoas possuem por natureza: “elas se apresentam em sequência dos 0-7 anos e depois na personalidade do indivíduo, na sua comunicação e no seu relacionamento consigo e com o entorno; elas montam o quebra-cabeça do Intelecto e suas funções gerais; são os arquivos, as habilidades, as emoções e as facetas da personalidade que se relacionam e por isso crescem e mudam”.
O tema do terceiro encontro foi o fenômeno das fake news na educação, que foi apresentado pelo jornalista Felipe Machado. O encontro teve com objetivos evidenciar que a proliferação de notícias falsas também pode afetar o ambiente escolar e que a sociedade não deve fechar os olhos e saber discernir o uso bom das tecnologias que estão utilizadas.
Para Machado, após pesquisas realizadas, algumas orientações são válidas para discernir o que é fake do que é verdade: “incentivar os estudantes a conferência de informações e veracidade; a observação das fontes, dos sites e quem o escreveram, a estruturação dos textos e comparação com outros portais jornalísticos de credibilidade, até a ortografia empregada, com uso excessivo de pontuação, palavras escrita em caixa alta também são indicativos de que algo pode não estar certo; e antes de compartilhamento de conteúdo, é fundamental que a leitura seja realizada até o final”.
A professora e empreendedora Andrea Brum, fará sua apresentação hoje (30), às 14h e afirma: “Não é novidade que nos últimos anos a tecnologia nos impactou na forma como nós nos divertimos, compramos, vendemos e também como nós aprendemos.
Assim, como educadores, somos desafiados diariamente a formar pessoas com condições de viverem e produzirem neste mundo tão complexo. Meu objetivo é trazer uma reflexão aos professores sobre este aluno que chega até nós, como criar uma aprendizagem mais significativa para nossos jovens que absorvem tão rapidamente essas mudanças”.