Verão começa nesta quarta-feira com previsão de chuva no RS e também riscos de estiagem

2015-04-10_190211

O verão de 2023 vai apresentar a comum irregularidade da chuva da estação no RS com significativa variabilidade nos totais de chuva de uma área para outra.

O verão começa oficialmente no Brasil nesta quarta-feira (21), às 18h48 do horário de Brasília, e a promessa é a de que a estação mais quente do ano tenha precipitação acima da média histórica em grande parte das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

O verão começa oficialmente no Brasil nesta quarta-feira (21), às 18h48 do horário de Brasília, e a promessa é a de que a estação mais quente do ano tenha precipitação acima da média histórica em grande parte das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

No RS

O começo do verão no Hemisfério Sul, que ocorre nesta quarta-feira (21), será de tempo firme no Estado. O primeiro dia da nova estação deve ser de calor na maior parte do Rio Grande do Sul. A temperatura máxima, 35°C, deve ser registrada em algumas cidades gaúchas

É o terceiro verão seguido que começa com La Niña, mas que já atingiu seu pico de intensidade em outubro. A tendência não é de a La Niña persistir o verão inteiro, como ocorreu nos últimos dois verões, e o episódio do fenômeno deve chegar ao fim no decorrer da estação com o Pacífico entrando em estado de neutralidade (sem La Niña ou El Niño).

Isso, contudo, não significará que seu efeito no clima cesse de imediato. Se parte da segunda metade do verão transcorrer com neutralidade, o que é uma possibilidade, não deve se esperar que o clima se comporte dentro da média histórica.

Chuvas e risco de estiagem

O verão de 2023 vai apresentar a comum irregularidade da chuva da estação no Rio Grande do Sul com significativa variabilidade nos totais de chuva de uma área para outra.

Neste verão, a estação começa com chuva ainda mais irregular do que o normal com valores abaixo das médias históricas e déficit de precipitação em muitas áreas. Em algumas regiões gaúchas, no decorrer da nova estação, a estiagem pode atingir níveis de moderada a forte. Com isso, partes do estado devem voltar a enfrentar problemas de falta de chuva mais volumosa com perda de produtividade nas safras de verão, diminuição dos níveis dos rios, risco de escassez de água para consumos humano e animal e mais decretos de emergência por seca, além de risco acentuado de incêndios em vegetação (queimadas).