RS registra saldo positivo de mais de 53 mil postos de trabalho neste primeiro semestre

2015-04-10_190211

O Rio Grande do Sul registrou saldo positivo de 53.315 postos de trabalho no primeiro semestre de 2023, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Os setores econômicos que mais se destacaram foram os serviços, com saldo de 30.655 postos, e a indústria, com saldo de 20.557 postos. Ao todo, foram admitidos 763.996 trabalhadores com carteira no período.

Atualmente, as Agências FGTAS/Sine dispõem de 6.169 vagas de emprego abertas no RS. Desse total, 75,2% não exigem experiência e 31% não exigem escolaridade. Por outro lado, 21,7% das oportunidades exigem Ensino Fundamental completo e 22,3%, Médio completo.

As ocupações com os maiores números de vagas abertas são alimentador de linha de produção (1.337), vendedor de comércio varejista (208), operador de caixa (166), vigilante (150) e trabalhador da pecuária (150). Com relação ao setor econômico, 4,4% pertencem à agropecuária, 42%, à indústria; 26,5%, aos serviços; 7,2% à construção e 19,7%, ao comércio.

As Agências com as maiores quantidades de vagas abertas são: Erechim (489), Parobé (254), Vacaria (210), Teutônia (209) e Garibaldi (198). A remuneração de 48,7% das vagas varia de 2 a 3 salários mínimos e de 23,7%, de 1,5 a 2 salários mínimos.

Os trabalhadores interessados em se candidatar às oportunidades, presencialmente, na Agência FGTAS/Sine mais próxima devem comparecer ao local com documento de identificação com CPF e foto. Na oportunidade serão cadastrados no sistema e, aqueles que possuírem perfil profissional compatível com as vagas de emprego oferecidas, receberão carta de encaminhamento para participarem dos processos seletivos. A relação de endereços das unidades está disponível no site: https://fgtas.rs.gov.br/agencias-fgtas-sine.

BRASIL — Nos primeiros seis meses de 2023, o Brasil teve um saldo de mais de um milhão de empregos criados com carteira assinada. Entre janeiro e junho, houve 11,9 milhões de contratações e 10,8 milhões de demissões registradas, saldo de 1,02 milhão.


Com isso, o Brasil chega a um total de 43,4 milhões de pessoas no mercado formal, o maior valor já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020).

 

Em junho, o saldo foi de 157 mil postos formais, com variação positiva em 24 dos 27 estados e nas cinco regiões do país. O país contabilizou 1,91 milhão de admissões e 1,75 milhão de demissões no período. Levando em conta os últimos 12 meses, o saldo positivo é de 1,6 milhão de vagas criadas.


O maior crescimento do emprego ocorreu no setor de Serviços, com um saldo de 76,4 mil postos formais — destaque para a área de “Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas”, com saldo de 40 mil postos. A Agropecuária foi o segundo maior gerador de postos no mês, com 27,1 mil empregos gerados, favorecido pelo cultivo de laranja, em especial no estado de São Paulo, e de soja.


A Construção Civil veio em seguida, gerando 20,9 mil postos, com destaque para obras de infraestrutura, acompanhada pelo setor do Comércio (saldo de 20,5 mil postos). A Indústria gerou 12,1 mil vagas com carteira assinada no mês.

REGIÕES — No recorte regional, o Sudeste lidera em número de vagas formais em junho: 76 mil. Os destaques ficam com São Paulo (36,4 mil empregos formais), Minas Gerais (25,5 mil) e Rio de Janeiro (13,4 mil). Os três são os estados com maior variação positiva do país em junho. No recorte dos seis primeiros meses do ano, o saldo no Sudeste é de 525 mil empregos, ou mais da metade das vagas formais criadas no país.


O Nordeste registrou 33,6 mil vagas de saldo em junho, números puxados por Bahia (8,3 mil), Ceará (6,5 mil) e Pernambuco (5,3 mil). No Centro-Oeste, o saldo positivo é de 21,5 mil vagas nos primeiros seis meses do ano, sendo que 10,6 mil tiveram registro em Mato Grosso. No Sul, foram 9,5 mil vagas de saldo e protagonismo do Paraná, com 7,8 mil vagas. Já na Região Norte, o acumulado foi de 14 mil novas vagas, quase metade delas no Pará (6,8 mil).


Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República