O Ciclone Yakecan subiu de categoria e agora é Tempestade
A Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros dos dois estados estimam que há possibilidade de rajadas de vento intensas, que podem variar entre 90 e 110 km/h, principalmente nas regiões litorâneas, que incluem as duas capitais: Porto Alegre e Florianópolis. A validade do alerta é até amanhã, quarta-feira, 18.
Na capital gaúcha, dois barcos com quatro pescadores naufragaram no Lago Guaíba, na segunda-feira, 16, em decorrência dos fortes ventos. O corpo de um homem de 51 anos foi encontrado pelo Corpo de Bombeiros quase 24 horas após o acidente. Uma outra morte também foi registrada no Uruguai, também em consequência das fortes rajadas de vento que atingem o país vizinho.
As imagens de satélite mostram a formação das nuvens da tempestade subtropical se aproximando da costa gaúcha.
A Secretaria da Educação do Rio Grande do Sul decidiu suspender as aulas em vários municípios do estado, incluindo a capital, Porto Alegre. Em Santa Catarina, o estado ainda avalia tomar a mesma medida, e como a tempestade vai atingir o lado catarinense.
A Marinha do Brasil decidiu proibir a navegação no canal que dá acesso aos portos de Itajaí e de Navegantes. A medida é preventiva para evitar acidentes. Foi suspensa também a navegação da balsa que faz a travessia de veículos entre as cidades gaúchas de São José do Norte e Rio Grande.
Tempestade ou ciclone?
De acordo com os meteorologistas, o ciclone subtropical foi reclassificado para tempestade subtropical porque aumentou a intensidade do sistema. Embora a formação dos dois seja semelhante, a tempestade tem magnitude maior que o ciclone, com ventos que podem chegar a 117 km/h.
O nome Yakecan foi dado pela Marinha, por meio de um aviso especial do Centro de Hidrografia, e significa o som do céu em tupi-guarani.