O valor do verde na sua casa e na sua saúde mental

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A proximidade com a natureza tem um impacto positivo na saúde humana física e mental, como mostra a neurociência

A covid-19, provavelmente, deixará como herança outra pandemia: a de doenças mentais. Para essa, não há qualquer perspectiva de vacina. Mas, ao fim do isolamento, aumentam as possibilidades de contato com a natureza, o que tem se mostrado um excelente remédio no auxílio ao combate de transtornos mentais, além de melhorar a capacidade de resiliência e a superação de estresses pós-traumáticos.

 

Seja uma mini horta na sua janela, ou um espaço luxuoso com teto de vidro, o que importa é que as plantas façam parte da sua vida, que falem sobre você e o quanto elas podem ajudar a criar um ambiente e rotinas saudáveis.
Uma simples sacada pode transformar no ambienta mais cobiçado da casa, se for criado com o carinho das plantas. Ele vais ser seu refúgio, seu canto sagrado.
Invista e você: olhe ao redor e escolha o seu santuário! Construa-o aos poucos, com carinho. Deixe as plantas escolherem você para a perfeita harmonia

 

Estudo

São evidentes os danos colaterais relacionados ao confinamento, à falta de contato humano e à exposição a notícias negativas da pandemia, que, por sua vez, promove um crescente estado de angústia, ansiedade e estresse constante.

Uma forma de amenizar ou aliviar esses efeitos do isolamento social não está acessível a muita gente: a natureza, em suas mais diversas formas, como áreas de lazer, praias e áreas rurais. Mas você  pode trazer um pouco disto pára dentro de sua casa. Essa capacidade de receber informações sobre diferentes partes do corpo modula positivamente muitos aspectos fisiológicos, psicológicos e comportamentais que permeiam a atividade do sistema nervoso.

O contato com a natureza também assume um papel fundamental sobre o desenvolvimento cognitivo. Essa relação já foi apontada em estudo que demonstrou, ao longo de 12 meses, que a exposição de alunos do ensino básico a espaços verdes promoveu melhora da capacidade de memória e redução da desatenção. Além disso, o acesso restrito à interação com a natureza em idades pré-escolares, fase em que o cérebro ainda está em formação, pode resultar em aumento irrestrito da exposição a telas. Esse tipo de exposição, segundo estudo recente, reduz o desenvolvimento da substância branca cerebral dessas crianças, que é importante para habilidades cognitivas como a linguagem e a alfabetização.