Protocolo agora inclui ecocardiograma fetal e ultrassonografias transvaginais no primeiro quadrimestre para um acompanhamento adequado
A Lei 14.598, assinada em junho, estabelece uma nova norma para as gestantes atendidas na rede pública de saúde. De acordo com a lei, o protocolo de rotina para assistência a gestantes agora inclui o exame de ecocardiograma fetal e, no mínimo, duas ultrassonografias transvaginais durante o primeiro quadrimestre de gestação. A nova medida do governo federal tem como objetivo assegurar o acompanhamento apropriado e a segurança da gestante e do feto durante a gravidez.
O exame de ultrassonografia transvaginal, um procedimento não invasivo de imagem, é importante para avaliar a saúde do colo do útero e da placenta durante a gravidez. O exame também é capaz de detectar os batimentos cardíacos do feto e identificar sinais de possíveis complicações que podem levar a abortos ou partos prematuros.
Segundo o Ministério da Saúde, esse exame já está incorporado ao conjunto de procedimentos do Sistema Único de Saúde (SUS). A solicitação e avaliação do exame fazem parte da rotina das equipes de saúde da família e das equipes multiprofissionais da Atenção Primária à Saúde, nas unidades de saúde. “Esses exames são essenciais para monitorar o desenvolvimento do feto e garantir um acompanhamento adequado na fase inicial da gravidez”, declarou o Ministério em nota.
O ecocardiograma fetal, agora incluso no pré-natal das gestantes do SUS, é um exame que permite avaliar detalhadamente o funcionamento do coração do feto ainda durante a fase intrauterina, auxiliando na detecção de cardiopatias congênitas, arritmias ou distúrbios funcionais.
A lei recentemente sancionada também estipula que, em caso de identificação de qualquer alteração que possa colocar a gestação em risco, o médico responsável deve encaminhar a gestante para a realização dos tratamentos necessários. A intenção é proteger a vida materna e do feto, prevenindo possíveis complicações.