O que incluir na dieta para ajudar a ficar saudável?
“Demência” é um termo geral para o declínio cognitivo que é significativo o suficiente para interferir na vida cotidiana. O Alzheimer, por exemplo, é a causa mais comum de demência — mas não a única. Esse problema de saúde geralmente resulta em perda de memória, dificuldades de linguagem, problemas com a resolução de problemas e outras dificuldades mentais.
Um estudo recente publicado na revista Neurology mostrou que níveis mais altos de antioxidantes estão ligados a um menor risco de demência. “Os dados do estudo indicam que quando os adultos consomem mais antioxidantes de uma dieta saudável, especialmente uma rica em alimentos vegetais, eles são menos propensos a desenvolver demência à medida que envelhecem”, explica o portal Dr. Axe.
“Antioxidantes específicos que foram considerados protetores contra o declínio cognitivo incluem luteína, zeaxantina e beta-criptoxantina”, acrescenta a fonte. Esses antioxidantes são encontrados em alimentos ricos em nutrientes, incluindo:
- folhas verdes, como couve e espinafre
- outros vegetais, como ervilhas e brócolis
- laranja
- mamão
O estudo incluiu mais de 7,2 mil adultos com mais de 45 anos. Todos os participantes foram testados quanto aos níveis de vitaminas A, C e E e antioxidantes no sangue. Ao longo de 16 anos, os pesquisadores rastrearam quem desenvolveu demência e quem não desenvolveu, e então compararam as diferenças nas dietas desses dois grupos.
Aqui estão as principais conclusões do estudo:
- Adultos que tinham os níveis mais altos de luteína e zeaxantina no sangue no início do estudo eram menos propensos a desenvolver demência do que aqueles com níveis mais baixos.
- Quanto mais luteína e zeaxantina no sangue de alguém, mais protegida essa pessoa estava da demência anos depois.
- Níveis mais elevados de beta-criptoxantina também foram considerados protetores contra a demência.