Moleira do bebê: saiba com o que você precisa se preocupar

2015-04-10_190211

Alta, baixa ou pulsando? Entenda o que é normal

A moleira é um espaço entre os ossos do crânio do recém-nascido. Pode receber o nome de fontanela anterior – que é a maior e mais preocupante – e fontanela posterior. Elas permitem que os ossos se mexam para que a cabeça do bebê passe pelo canal do parto, além de deixar que o cérebro tenha espaço durante seu crescimento, até atingir o tamanho definitivo. Alguns bebês parecem nascer sem a moleira. No entanto, muitas vezes não é possível sentir o espaço ao passar a mão na cabeça do bebê, mas ele está lá no raio-X. O espaço entre esses ossos fecha normalmente aos 18 meses de idade. Uma preocupação muito comum é sobre a moleira alta, no entanto, se você sentir um tato flexível ou almofadado, não tem problema. O que não pode acontecer é ela estar alta e tensa, o que é um sinal de que está aumentando a pressão no cérebro da criança por algum motivo – seja zika, meningite, hidrocefalia, ou outras doenças. Já as moleiras fundas não significam nada se a criança estiver ativa, porém, se ela estiver quieta pode significar que o bebê está com pouco fluído no corpo, ou seja, desidratado. A moleira pulsando é outra coisa que pode causar preocupações, mas é completamente normal. A cabeça do bebê é muito fina, por isso a pulsação do coração pode aparecer lá.

Tamanho normal
Nos dois primeiros anos de vida, toda criança precisa fazer avaliações regulares do perímetro cefálico, que é a circunferência da cabeça da criança. A medição é feita com a fita passando 1 cm acima da linha dos dois olhos e pela borda superior da orelha – tem que ser exatamente nesse lugar, senão pode dar errado. A velocidade de crescimento desse perímetro cefálico varia de acordo com a idade da criança. Em crianças de 0 e 3 meses é normal o crescimento de 2 cm por mês, entre 4 e 6 meses deve crescer 1 cm por mês, e de 6 meses a 1 ano aumenta 0,5 cm por mês. É essa evolução, que também pode ser analisada numa curva usada na pediatria, que mede se o crescimento está normal ou não. O mais importante é a variação de velocidade de crescimento desse perímetro. Ela determina se a cabeça está crescendo rápido demais ou não está crescendo na velocidade esperada, gerando uma desproporção em relação ao corpo.

Cuidados
É preciso ter alguns cuidados com a moleira do seu filho. O principal é ficar atento aos lugares pontiagudos. Também é preciso ter precaução com os irmãos, que muitas vezes querem segurar o bebê. Se a batida em cima da moleira for leve e por objetos não pontiagudos, geralmente não tem problema. Os com ponta que são o problema. Outra coisa é que é necessário lavar bem a cabeça da criança para não ter infecções de pele. Para que a cabeça do recém-nascido fique mais simétrica, é essencial variar a posição de deitar a criança. Se ela dormir sempre do mesmo lado, pode acontecer assimetria.  A Sociedade Brasileira de Pediatria indica que as crianças durmam de barriga pra cima, por ser mais seguro. Isso certifica que a criança fique com a cabeça mais simétrica, a não ser que ele tenha cranioestenose – que são ossos colados. Quando essa doença acontece de um lado, a cabeça cresce de forma torta.

Como aliviar as reações mais comuns das vacinas:

Febre, dor de cabeça, inchaço ou vermelhidão no local são alguns dos efeitos colaterais mais comuns das vacinas, que podem surgir até 48 horas depois da sua administração. Muitas vezes, esses efeitos colaterais são mais perceptíveis nas crianças, deixando-as muitas vezes irritadas, inquietas e chorosas. Na maioria dos casos, os sintomas manifestados não são graves e passam entre 3 a 7 dias, sem necessidade de ajuda médica. No entanto, existem formas de aliviar estes sintomas, que podem ser feitos em casa.

Como aliviar os sintomas comuns
Alguns dos sintomas mais comuns, como febre, vermelhidão e dor local, podem ser aliviados da seguinte forma:
Vermelhidão, inchaço e dor no local Após a aplicação da vacina, a região do braço ou perna pode ficar vermelha, inchada e dura, causando dor ao mexer ou tocar. Estes sintomas são comuns e geralmente não são motivo para preocupação,mesmo que causem um pouco de desconforto e limitem os movimentos durante alguns dias.
O que fazer: Para aliviar esses sintomas, é indicado aplicar gelo no local da vacina durante 15 minutos, 3 vezes por dia até que os sintomas desapareçam. O gelo deve estar coberto com uma fralda ou pano de algodão, para que o contato não seja direto com a pele.

Febre ou dor de cabeça
Após a aplicação de uma vacina, pode surgir febre baixa, durante 2 ou 3 dias. Além disso, nestes casos também é comum surgir dor de cabeça, especialmente no dia em que a vacina foi administrada.

O que fazer: Para diminuir a febre e a dor de cabeça, podem ser tomados remédios antitérmicos e analgésicos prescritos pelo médico, como paracetamol, que ajudam no alivio da febre e da dor. Estes remédios podem ser prescritos na forma de xarope, gotas, supositório ou comprimidos, devendo as doses recomendadas ser indicadas pelo pediatra ou clínico geral. Saiba como se deve tomar cada um deles.

Indisposição e cansaço
Depois da aplicação de uma vacina é normal sentir mal-estar, cansaço e sonolência, além de também serem comuns alterações gastrointestinais como enjoos, diarreia ou falta de apetite.
No caso de bebês ou crianças, estes sintomas podem ser manifestados através de choro constante, irritabilidade e falta de vontade para brincar, podendo o bebê ficar também sonolento e sem apetite.

O que fazer: Para aliviar o mal-estar é necessário comer alimentos leves ao longo do dia, como sopa de legumes ou fruta cozida, por exemplo, bebendo sempre muita água ao longo do dia para garantir a hidratação. No caso do bebê, deve-se optar por dar pequenas quantidades de leite ou papas para evitar a indisposição. O sono também ajuda a recuperar mais rapidamente, sendo por isso indicado descansar bastante durante os 3 dias depois da toma da vacina.

Quando ir ao médico
Quando a febre dura há mais de 3 dias ou quando a dor e vermelhidão no local não passa ao final de cerca de uma semana. Além disso, quando a criança não consegue comer bem depois de 3 dias, também é indicado consultar o pediatra. Nos casos mais graves, os efeitos colaterais causados pela vacina podem incluir choque anafilático, coceira e bolinhas na pele ou inchaço no pescoço, sendo indicado assistência médica imediata. Estes sintomas são muitas vezes causados por uma alergia grave a algum dos componentes da vacina.