Mentir sobre urna eletrônica no dia da votação será considerado crime

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Para o TSE afirmar que apertou o número de um candidato e alegar que apareceu outro na urna será levado à delegacia de polícia para investigação

Os eleitores que mentirem sobre informações da urna eletrônica nas Eleições serão responsabilizados por crime de falsidade. A determinação foi dada pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral, o ministro Alexandre de Moraes. Em reunião nesta segunda-feira (26), foram avaliadas regras sobre vestimentas de mesários, além do fechamento de clubes de tiro.

Moraes afirmou que quem afirmar que apertou o número de um candidato e alegar que apareceu outro na urna será levado à delegacia de polícia para investigação. Caso a alegação seja falsa, o eleitor responderá criminalmente.

Na oportunidade, as propostas da Coalizão em Defesa do Sistema Eleitoral foram avaliadas. Moraes prometeu que vai estudar as duas situações – o uso de camisa verde e amarela por mesários, que podem indicar apoio a determinado candidato; e o fechamento dos clubes de tiros desde o dia 30 de novembro (sexta-feira) até 4 de outubro (terça-feira).Outro grupo, o Pacto pela Democracia e do Instituto Não Aceito Corrupção, propôs que haja proibição do porte de armas na dia da votação. “Pode ter deliberação sobre isso ainda. Acho que tem justificativa possível”, disse à equipe da coluna um interlocutor de Moraes.