A cobrança extra ocasionada pela bandeira vermelha desde agosto representa R$ 4,00 para cada 100 quilowatts-hora consumidos
De acordo com o comunicado divulgado pela Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel na última sexta-feira (30), as cobranças nas contas de luz continuarão com a taxa extra de R$ 4,00 para cada 100 quilowatts-hora consumidos, em razão da bandeira tarifária do mês continuar vermelha.
Esse crescimento foi progressivo já que em junho a bandeira foi verde, em julho a bandeira foi amarela, o que representava um acréscimo de 1,50 a cada 100 kWh consumidos e desde agosto está vermelha.
A Agência justificou: “Setembro é um mês típico do final da estação seca nas principais bacias hidrográficas do Sistema Interligado Nacional (SIN). A previsão hidrológica para o mês sinaliza permanência do quadro de estiagem, com vazões abaixo da média histórica”, disse a Aneel.
De acordo com a Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica. O funcionamento das bandeiras tarifárias é simples: as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração.
Para o acionamento das bandeiras tarifárias são levados em conta dois principais fatores: o risco hidrológico e o preço da energia.
Os recursos pagos pelos consumidores vão para uma conta específica e depois são repassados às distribuidoras de energia para compensar o custo extra da produção de energia em períodos de seca.