Mais de 5 milhões de pessoas no Bolsa Família não receberão auxílio emergencial

2015-04-10_190211

Estas famílias voltam a ter o valor normal do programa

O Ministério da Cidadania informou que 5,4 milhões de cadastrados no Bolsa Família não irão receber o auxílio emergencial 2021 neste mês, porque deixaram de ser elegíveis para o benefício criado na pandemia. Estas famílias voltam a ter o valor normal do programa que é, em média, de R$ 306,67.
Pelas regras estabelecidas, o auxílio é pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos (R$ 3.300), sendo que a renda por pessoa deve ser de até meio salário mínimo (R$ 550). Para quem recebe o Bolsa Família, vale a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social –que é de R$ 233,94, em média–, seja o auxílio emergencial.
O ministério afirma que mais de 50% dos beneficiários são mulheres chefes de família, cuja parcela mensal é de R$ 375. Os contemplados com o valor padrão de R$ 250 são 33,4% dos beneficiários, enquanto pessoas que moram sozinhas e recebem R$ 150 representam 15,7% dos pagamentos.
Quem está cadastrado no Bolsa Família e atende aos requisitos para ter o auxílio emergencial começou a receber a sexta parcela –a penúltima desta etapa do programa– na sexta-feira (17). Na segunda-feira (20), foi a vez dos beneficiários do programa social com NIS final 2. Os pagamentos seguem até 30 de setembro, para NIS com final zero. A sétima e última parcela do auxílio criado na pandemia começa a ser paga em 18 de outubro.
Para o público em geral que tem direito ao auxílio, que são os informais inscritos no CadÚnico, o depósito da grana na poupança digital da Caixa começa nesta terça-feira (21), obedecendo a ordem do mês de nascimento.