LinkedIn fez experimentos sociais com 20 milhões de usuários ao longo de 5 anos

2015-04-10_190211

Estudo pode ter afetado as oportunidades de emprego dos usuários

 

Um estudo publicado na revista Science em coautoria com pesquisadores do LinkedIn, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, da Universidade Stanford e da Escola de Administração de Harvard, mostra um experimento realizado pela plataforma ao longo de cinco anos.

De acordo com a pesquisa, mais de mostra um experimento realizado pela plataforma ao longo de cinco anos foram avaliados entre os anos de 2015 a 2019 enquanto o LinkedIn variou aleatoriamente a proporção de contatos fracos e fortes sugeridos pelo algoritmo “People You May Know” [pessoas que talvez você conheça]. Esse sistema é utilizado para recomendar novas conexões para os usuários.

“As descobertas sugerem que alguns usuários tiveram melhor acesso a oportunidades de trabalho ou uma diferença significativa no acesso a essas oportunidades”, afirmou Michael Zimmer, professor associado de ciência da computação e diretor do Centro de Dados, Ética e Sociedade da Universidade Marquette, em Milwaukee, Wisconsin. “Os dados são os tipos de consequências em longo prazo que precisam ser contempladas quando pensamos na ética de se envolver nesse tipo de pesquisa de ‘big data’.”

Os pesquisadores utilizaram os testes para analisar como as mudanças algorítmicas do LinkedIn afetaram a mobilidade profissional de quem utilizava a rede social profissional.

Ao longo dos anos, foi constatado que os laços sociais relativamente fracos no LinkedIn se mostraram duas vezes mais eficazes para ajudar na recolocação profissional do que os mais fortes.

A empresa argumentou que o estudo, “agiu de forma consistente” com o contrato de utilização, a política de privacidade da empresa e as configurações dos membros, mesmo que isso possa ter afetado as possibilidades de empregabilidade dos usuários.