Já são oito mortes por dengue em 2023 no Rio Grande do Sul

2015-04-10_190211

Os dois últimos óbitos registrados nesta segunda-feira, 17,  são de duas mulheres, de 86 e 99 anos, ambas residentes de Ijuí

O Rio Grande do Sul alcançou, nesta segunda-feira, a marca de oito mortes por dengue só este ano. Os dois óbitos mais recentes foram informados pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS), vinculado à Secretaria da Saúde (SES), no fim da tarde de hoje.

Os óbitos são de duas mulheres, residentes em Ijuí, uma com 86 anos, com comorbidade, que faleceu em 12 de abril, e uma de 99 anos, que faleceu em 15 de abril.

Neste ano, o Rio Grande do Sul já registra 6.374 casos confirmados da doença, dos quais 5.859 são autóctones, que é quando o contágio aconteceu dentro do Estado, com os demais sendo importados (residentes do RS que foram infectados em viagem a outro local).

Em 2022, o RS registrou seus maiores índices da doença em toda a série histórica. Foram mais de 57 mil casos autóctones e outros 11 mil casos importados. Ao todo, foram 66 óbitos em virtude da dengue no ano passado.

Confira os principais sintomas

-febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias, dor retro-orbital (atrás dos olhos);
-dor de cabeça,
-dor no corpo,
-dor nas articulações,
-mal-estar geral,
-náusea,
-vômito,
-diarreia,
-manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.

A SES reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.

Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes, com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra o Aedes aegypti.