Para evitar a propagação do coronavírus, serviço está suspenso desde 2020, quando cerca 120 milhões de brasileiros já tinham feito cadastramento biométrico
Diferentemente do que está sendo disseminado nas redes sociais, quem não cadastrou a biometria poderá, sim, votar nas eleições deste ano.
Com o objetivo de deixar o processo eleitoral mais seguro e reduzir significativamente a intervenção humana no processo de votação, a biometria foi testada pela primeira vez em 2008 em três municípios brasileiros: São João Batista (SC), Fátima do Sul (MS) e Colorado do Oeste (RO).
Em 2020, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), cerca de 120 milhões de brasileiros já haviam realizado o cadastramento biométrico.
A biometria é responsável por identificar as impressões digitais do eleitor e, assim, liberar a urna para a votação. Desde 2020, porém, o serviço de cadastro biométrico está suspenso no país para evitar o contágio da covid-19. Isso porque a coleta das digitais só acontece de forma presencial.
Para as eleições deste ano, informou o TSE, ainda não está definido o uso da biometria para as pessoas que já tiveram suas digitais coletadas. Além disso, ainda não se sabe como será o protocolo sanitário, pois tudo depende de como estará a crise sanitária no país. O primeiro turno vai acontecer no dia 2 de outubro e, caso haja segundo turno, os eleitores vão às urnas novamente no dia 30.
Veja os documentos que serão aceitos como comprovante de identidade no dia da votação:
- Carteira de identidade;
- Identidade social;
- Passaporte ou outro documento de valor legal equivalente, inclusive carteira de categoria profissional reconhecida por lei;
- Certificado de reservista;
- Carteira de trabalho e carteira nacional de habilitação;
- Quem tem a biometria coletada pela Justiça Eleitoral vai poder utilizar o aplicativo e-Título como forma de identificação. A plataforma funciona em smartphones e tablets e pode ser baixado na Google Play e App Store.