O levantamento acompanhou 331.189 pacientes com diabetes tipo 2 em um período aproximado de seis anos.
O uso a curto prazo de anti-inflamatórios não esteroides (AINES) por pessoas com diabetes tipo 2 está associado a um aumento no risco de hospitalização por insuficiência cardíaca, mostra um estudo apresentado no Congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia. A classe de medicamentos, que envolve analgésicos comuns como ibuprofeno e diclofenaco, foi ligada a um aumento nos problemas cardiovasculares para maiores de 65 anos ou com a diabetes mal controlada.
O levantamento acompanhou 331.189 pacientes com diabetes tipo 2 em um período aproximado de seis anos.
Foi identificado que um em cada seis pacientes com diabetes tipo 2, em um ano, consumiu anti-inflamatórios não esteroides (AINE).
No total, 16% dos pacientes pediu, ao menos, uma prescrição de anti-inflamatórios não esteroides (AINE), enquanto 3% solicitou, pelo menos, três prescrições.
Além disso, os indivíduos com esse tipo de diabetes apresentaram probabilidade duas vezes maior de desenvolver insuficiência cardíaca, tornando diabéticos um grupo de risco para o uso de anti-inflamatórios.
Os dados foram coletados através de um estudo feito pelo especialista do Hospital Universitário de Copenhaga (Dinamarca) Anders Holt.
A pesquisa revelou que 23.308 desses participantes, que nunca tinham sido hospitalizados com insuficiência cardíaca antes, precisaram do internamento.