Transtorno pode ocorrer devido à dependência emocional dos pets
Os animais, assim como os seres humanos, podem desenvolver transtornos psicológicos ao longo da vida. É o caso da “depressão canina”, que afeta centenas de pets no país.
Os cachorros são seres sencientes (com sentimentos) e, portanto, o quadro também existe entre esses pets. No entanto, nenhum cachorro é igual a outro: Enquanto algumas raças são conhecidas por serem hiperativas, como o Border Collie, outras, como o Buldogue inglês, fizeram fama por serem muito preguiçosas.
Dentro de uma mesma raça, porém, os cães também têm temperamentos diferentes, influenciados por fatores como idade e adestramento. Conhecer a personalidade do seu amigo, portanto, é o primeiro passo para reconhecer a depressão em cachorro. Além disso, fique atento aos seguintes sinais:
- perda de apetite;
- perda de peso;
- recusa em brincar com tutores ou outros pets;
- prostração;
- isolamento;
- agressividade repentina;
- olhar perdido e triste;
- lambedura excessiva (principalmente do focinho);
- bocejos e coceiras frequentes e sem motivo;
- automutilação em extremidades do corpo (cauda e patas).
Esse problema pode ocorrer principalmente nos casos em que há muita dependência emocional desses animais em relação a seus tutores e, quando isso ocorre, qualquer mudança na rotina da família pode contribuir para um cachorro triste, como, por exemplo:
- mudança de casa ou no ambiente;
- morte ou ausência de um membro da família;
- morte ou ausência de um pet próximo;
- chegada de um novo pet ou membro da família (como bebês);
- maus-tratos;
- adestramento inadequado (com uso de punições);
- longos períodos preso e sem passeio, principalmente em espaços pequenos.