Consumo de fast food’s pode trazer riscos à saúde

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Especialistas comparam consumo excessivo de fast food com uso de drogas

Os gastos com delivery aumentaram em 149% em 2020 com o início da pandemia de Covid-19, segundo dados da startup Mobilis. Com isso, houve também um aumento no consumo de fast-foods no Brasil, de 17%.

Em contrapartida, houve uma queda no consumo de arroz e feijão. A frequência de consumo do arroz caiu para 72,9% e a do feijão para 59,7%. A ansiedade e preocupação pode ser um agravante para essa situação.

Devido à dependência, alguns especialistas comparam o consumo frequente de alimentos gordurosos e ricos em açúcar ao uso de drogas. Isso porque esses ingredientes são rapidamente absorvidos pelo corpo e provocam uma sensação prazerosa —para, logo depois, a pessoa se sentir culpada ou arrependida, o que vai estimular mais uma vez a busca por essa recompensa rápida.

O excesso de gordura, sal e calorias estimula no corpo a produção de substâncias que o deixam em um constante estado inflamatório. Isso cria um efeito em cascata no organismo e o deixa vulnerável para o aparecimento de outras doenças, como obesidade, diabetes e até asma.

Por outro lado, incluir alimentos saudáveis no dia a dia melhora o funcionamento do corpo —em especial, a produção de neurotransmissores responsáveis pela sensação de bem-estar, como a serotonina e a endorfina, melhorando o humor e reduzindo a ansiedade.

Com o humor equilibrado, as chances de a pessoa ter mais disposição para as atividades do dia a dia e até incluir uma atividade física na rotina aumentam, o que só eleva os benefícios para o corpo.