Cai o percentual de domicílios com televisão e TV por assinatura perde espaço

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Man sitting on sofa and watching TV with remote controller in his hand. Rest at home. High quality photo

Houve queda na proporção de domicílios com TV: de 96,2% para 95,5% do total de domicílios do país entre 2019 e 2021

De 2019 para 2021, o número de domicílios com TV no país subiu de 68,4 milhões para 69,6 milhões. No entanto, houve uma ligeira queda na proporção de domicílios com TV: de 96,2% para 95,5% do total de domicílios do país. Esse comportamento foi observado em todas as grandes regiões, sendo que a maior redução de percentuais ocorreu no Nordeste: de 94,6% para 93,4%. O rendimento real médio per capita nos domicílios em que havia televisão (R$ 1.453) equivalia a quase o dobro desse rendimento nos domicílios sem TV (R$ 830).

Os dados, divulgados hoje (16) pelo IBGE, são do Módulo de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) que é investigado nas visitas do 4º trimestre pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, abrangendo o acesso à Internet e à televisão nos domicílios e o acesso à Internet e a posse de telefone celular pelas pessoas com 10 anos ou mais de idade.

Em 2021, 96,2% dos domicílios urbanos e 90,8% dos domicílios rurais tinham TV. No mesmo ano, havia 63,3 milhões de domicílios com televisão com conversor para receber o sinal digital de televisão aberta, o equivalente a 90,9% dos domicílios com televisão do país. De 2019 para 2021, essa proporção cresceu na área urbana (92,6% para 92,9%) e, com mais intensidade, na rural (71,9% para 76,6%).

No recorte de 2021, 27,8% dos domicílios com televisor tinham acesso a serviço de televisão por assinatura, proporção que era de 29,2% em área urbana e de 17,8% em área rural. No Brasil, o percentual de domicílios com televisão por assinatura se reduziu, exceto na área rural, onde este percentual era de 16,4% em 2019.