Agricultora de Faria Lemos inicia nova fonte de renda com cultivo de hibiscos

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Hibisco, bissap, vinagreira, sépala, azedinha. Não se assuste com o palavrório: é tudo broto do mesmo galho, no caso, do Hibiscus sabdariffa, planta multiuso de sabor exótico que comumente é conhecido na infusão do chá, mas vai no arroz, peixe, doce, conserva e refresco.
No Norte, quem reina é a vinagreira. No Sul, é o hibisco. Na verdade, são a mesma planta: vinagreira é a folha, hibisco, as sépalas que envolvem o fruto. A planta dá folhas e frutos o ano inteiro.
A vinagreira cujo nome científico é a Hibiscus Sabdariffa serve tanto para fins fitoterápicos como para alimentação. Ela é fonte de ferro: 8,7% superior à média dos vegetais. O consumo de 100 g chega a bater 57% das necessidades diárias de ferro do ser humano. Ela também é rica em fibras e tem baixo valor calórico, menos de 65 kcal em 100 g. Isso ajuda as pessoas que querem emagrecer e melhorar o intestino.


Em Faria Lemos a agricultora Lenira Titon resolveu experimentar esta novidade pelas mãos de uma amiga agricultora. Inicialmente plantou 90 pés em seu pomar, em agosto de 2018.
Totalmente orgânico e sem a necessidade de adubos ou químicos contra pragas ou fungos, ao arbusto se desenvolveu pleno, chegando hoje a 1,5 metros de altura. A plantação vistosa, de caules vermelhos e folhas de um verde intenso e brilhante produz, em média 12 quilos de flores a cada 10 dias. Para fazer geleia, a cada 5kg de flor dá para fazer 22 vidrinhos de 350 ml do doce.
Com produção farta no lindo pomar, Lenira Titon experimenta, além da venda in natura nos mercados e fruteiras, a confecção de geleia, e secagem das folhas para chás e diversos alimentos.
Encantada com a facilidade do manejo, a agricultora pensa em expandir a produção de geleias e flores desidratadas, apoiada pelo marido que também se ocupa na produção dos 50 pés de figos da variedade “pingo de mel”, que produzem em média 500 quilos/ano de frutos, que são vendidos in natura nos mercados da região.


Acompanhe nas nossas redes sociais o vídeo de dona Lenira ensinando a fazer a geleia de hibiuscus
A propriedade tem extensos parreirais que são administrados pelo filho do casal.
Quem se interessar pelas flores de chá, ou quiser provar a geleia orgânica de dona Lenira, pode entrar em contato pelo fone 34391335 e agendar uma visita.

 

Como plantar e cuidar da “vinagreira”

A vinagreira, também conhecida como rosela e quiabo-azedo entre outros nomes, é um arbusto vigoroso que pode chegar a atingir quase 5 m de altura em plantas cujos ramos são utilizados para a extração de fibras têxteis. As variedades cultivadas que são utilizadas como alimento são menores, atingindo até 2,5 m de altura. Destas podem ser consumidas como verdura as folhas jovens e as pontas dos ramos, cruas, refogadas ou cozidas. As folhas, dependendo da cultivar, podem ser verdes ou avermelhadas. Os caules e pecíolos (os talos das folhas) geralmente são vermelhos. Os cálices das flores são vermelhos e carnudos, sendo utilizados no feitio de refrescos, chás, geleias e doces. Tanto as folhas quando os cálices têm um agradável sabor ácido, vindo daí seu nome popular vinagreira. As flores (a corola da flor) e as sementes também podem ser consumidas, mas os cálices são mais apreciados e sua colheita impossibilita a colheita da corola da flor ou de suas sementes.
Além de ser uma fonte de alimento e de fibras têxteis, a vinagreira também pode ser utilizada como planta medicinal, como fonte de corantes naturais e como planta ornamental em jardins.

Clima
A vinagreira não cresce bem com temperaturas abaixo de 20°C e não suporta baixas temperaturas e geadas. O ideal para seu cultivo é um clima quente e úmido. Em regiões mais frias, pode ser cultivada apenas durante os meses mais quentes do ano.

Luminosidade
Exige iluminação solar direta. A vinagreira é uma planta sensível a duração das horas de luz de um dia, não florescendo em períodos do ano com dias longos (dias com mais de 13 horas de luz), o que ocorre em regiões de maior latitude durante a primavera e o verão. Em regiões tropicais, que têm baixa latitude, esta planta pode florescer em qualquer época do ano.

Solo
Pode ser cultivada em qualquer tipo de solo, desde que bem drenado. O ideal são solos bem drenados, profundos, férteis e ricos em matéria orgânica. Quanto ao pH do solo, esta planta só não cresce bem em solos muito ácidos.

Irrigação
O melhor é que não falte água, de forma que o solo permaneça sempre úmido, mas esta planta é relativamente resistente a curtos períodos de seca quando se encontra bem desenvolvida.

Plantio
O plantio pode ser feito por sementes ou por estaquia. As sementes podem ser semeadas no local definitivo ou em sementeiras, saquinhos para mudas ou vasos, transplantando as mudas para o local definitivo quando atingem de 10 a 20 cm de altura. A germinação das sementes costuma ser rápida, ocorrendo em menos de uma semana nas condições adequadas.
O plantio por estaquia tem a vantagem de gerar plantas bem desenvolvidas em menos tempo. Use pedaços de ramos retirados de plantas que não estão florescendo.
O espaçamento pode ser de 1 m entre as linhas de cultivo e de 0,5 m a 1 m entre as plantas. Se o objetivo é colher os cálices, use o espaçamento maior. Para colher apenas folhas e pontas de ramos, é possível usar o menor espaçamento entre as plantas.

Tratos culturais
Retire as plantas invasoras que estiverem concorrendo por recursos e nutrientes.

Colheita

A colheita das folhas pode iniciar entre 60 e 90 dias. Em uma escala doméstica, é possível colher as folhas ou as pontas de ramos quando necessário. No cultivo comercial, são cortados ramos com 40 a 50 cm de comprimento, podendo repetir a colheita quando as plantas se recuperarem, o que leva aproximadamente um mês (geralmente é possível fazer três colheitas).

Quando o objetivo principal é colher os cálices das flores, normalmente não são realizadas colheitas de folhas ou ramos. A floração inicia em 5 ou 6 meses, desde que as condições de fotoperíodo sejam adequadas. Cada cálice é colhido aproximadamente três semanas após a abertura de sua flor, quando estão bem desenvolvidos, mas ainda tenros, com os frutos ainda imaturos (os frutos são cápsulas).

 

Flor de hibiscus e suas propriedades terapêuticas

É cultivada comercialmente, devido às suas propriedades medicinais, mas também tem seus usos ornamental, têxtil e culinário.

Princípios ativos
São o ácido ascóbico (vitamina C), ácido cítrico, ácido málico, ácido hibisco, ácido oxálico e oxalato de potássio, antocianinas, delfinidinas e flavonóides como gossipetina, hibiscina, hibiscetina.

Como usar?
A infusão pode ser feita com qualquer parte da planta, mas o melhor sabor está nos cálices das flores, quando se prepara o famoso chá de hibiscus ou suchás.
Os cálices florais podem ser utilizados também no preparo de picles, geléias e molhos.
E, os grandes chefs, os têm usado também no preparo de saladas cruas ou cozidas, acompanhando pratos exóticos.

Uso alimentar-terapêutico
Entre o plantio e a colheita são 6 meses. Um arbusto que alcança até 2 metros de altura. Dá apenas uma floração por planta, que portanto precisa ser replantada anualmente.
Este hibisco, embora da mesma família, não tem nada que ver com os hibiscos decorativos que vemos em jardins e paisagismos.

Propriedades medicinais
Tem sido confirmadas suas ações como albuminóide, anestésica, aromatizante, antiescorbútica, aperiente, corante, digestiva, desintoxicante (laxante suave), diurética, vasodilatadora periférica, estomática, emoliente.

Principais indicações
Dieta de emagrecimento, fortalecimento dos cabelos, anti-escorbútica, espasmo gastrintestinal, constipação intestinal, hemorróidas, espasmo e cólica uterina, má digestão, gastrenterite, falta de apetite, hipertensão (diurética), problemas de pele e varizes e calmante.

 

Receita de geleia de hibisco para queimar gordura

Não existe um a regra clara especificando o seu consumo, mais é necessário que você tenha com senso ao consumir, de forma alguma você deve trocar nenhuma das suas refeições diárias por está geleia, ela é um acompanhamento sensacional para quem deseja perder peso e está reeducando sua alimentação.
Mais ela não funciona se não estiver junto da pratica de atividades físicas e até boa alimentação, infelizmente se não for acompanhada destes dois requisitos, não vai oferecer resultado nenhum, muitos nutricionistas estão oferecendo receitas funcionais para seus pacientes a fim de facilitar o processo de emagrecimento, por isto não perca mais tempo acrescente está receitinha no seu dia a dia no café matinal ou da tarde e desfrute dos resultados. Então, Confira Os Benefícios da Geleia de Hibisco:
Assim sendo, alguns dos principais benefícios da Geleia de Hibisco doce para a saúde incluem: O hibisco é diurético, calmante e um poderoso antioxidante. Auxilia na prevenção contra o câncer. Envelhecimento precoce. Doenças cardiovasculares e na redução do colesterol.
Benefícios da Geleia de Hibisco: Ela é rica em antioxidante que protegem sua pele dos radicais livres que causam envelhecimento precoce das células, também tem ação Desintoxicante na qual elimina as más toxinas que causam o inchaço devido a retenção de líquidos, melhora o funcionamento do seu intestino retirando os problemas causados pela constipação, é uma delicia e quase não possuí calorias você pode comer sem medo de consequências como o aumento da gordura corporal .

Ingredientes:
1 xicara (chá) de flores
de hibisco
1 maçã
1 xicara (chá) de demerara
2 xicara (400ml) de água
Suco puro de ½ limão

Modo de preparo:
Coloque todos os ingredientes e, uma panela e leve ao fogo baixo, mexendo algumas vezes até ficar com aspecto de geleia. Desligue, deixe esfriar e coloque em um pote com tampa. Conserve na geladeira por até 15 dias.