A importância das brincadeiras na fase infantil

2015-04-10_190211

Por volta dos dois anos, o faz-de-conta e a imaginação passam a fazer parte das brincadeiras.

As memórias afetivas são protegidas através do brincar, dos momentos de estar efetivamente destinado o tempo e atenção de qualidade para estar com bebês, crianças e adolescentes são componentes de sua emocionalidade, ou seja, são parte importantíssima da bagagem emocional que esse ser humano leva na sua trajetória de vida.
Nesse sentido, desde muito cedo é fundamental inserir o bebê no campo da linguagem nomeando as ações, objetos e dialogando a respeito do que está sendo vivenciado.
À medida que as crianças vão crescendo, por volta dos dois anos, o faz-de-conta e a imaginação passam a fazer parte das brincadeiras. Isso vai ajudar o crescimento psicológico, a habilidade de representar, aquilo que nos possibilita a criatividade, solucionar situações simples e complexas do dia a dia, ter elementos para compor narrativas, expressar através da brincadeira ações vividas diariamente.
Além de exercer diferentes habilidades psicomotoras, afetivas, cognitivas, emocionais e sociais.
Desde muito cedo as crianças já podem fazer parte, brincando, de algumas rotinas de organização da casa, seja nos momentos das refeições, como auxiliares na composição da mesa ou no preparo dos alimentos, na arrumação dos brinquedos, na escolha de roupas e organização do banho. Esses pequenos movimentos favorecem, ampliam e impulsionam o vínculo afetivo, a autonomia, a responsabilidade e a autoconfiança.
Brincar com jogos garantidos e de regras é importante.
À medida que as crianças vão crescendo podem ser incluídas aos poucos à rotina, como, por exemplo: jogos de memória, quebra-cabeça, jogos de baralho, jogos de tabuleiro, jogos de pensamento, sempre lembrando que quando nos colocamos em jogo, podemos ganhar ou perder e assim vivenciar a temperatura que é permanência para o desenvolvimento.
Os vídeos, desenhos, jogos digitais e as inúmeras ofertas tecnológicas com certeza aceitaram parte das vivências com as quais as crianças e adolescentes aguardam habituados, mas o tempo de uso pode e deve ser organizado pelos adultos, como uma maneira de sustentar a procura por outras áreas de interesse.
E sim, é possível incluir crianças maiores e adolescentes em brincadeiras e jogos que não sejam eletrônicos.

O que observar
Ações que devemos estar observando no dia a dia das crianças. Como a criança se comunica, como ela interage, ela convoca o outro ou prefere brincar sozinha, demonstra autonomia, como pintar, como desenhar, oferecer algo que seja de sua área de interesse, se consegue seguir as regras do jogo, espera sua vez
Caso algumas dessas questões sejam observadas e causem preocupação aos adultos, são áreas de habilidades que merecem maior atenção e estímulo. Se depois de algum tempo não houver melhoria, conversar com os profissionais da escola é importante. Se as preocupações forem similares, procure ajuda de um especialista de confiança.