Vendas no varejo retoma crescimento

2015-04-10_190211

 

Com taxa positiva de 1,2% em julho frente a junho, as vendas no varejo voltaram a crescer, aponta Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo nesta sexta-feira (10/9), o comércio varejista que havia registrado duas altas consecutivas, em abril e em maio, sofreu uma queda de 1,7% em junho, e agora “recupera o ritmo”.
Os dados da PMC também apontam alta na média móvel trimestral, que cresceu 1,1% frente ao trimestre encerrado em junho (2,2%). Na comparação com o mesmo período de 2020, houve crescimento pela quinta vez consecutiva, dessa vez de 5,7%. O acumulado no ano chegou a 6,6%, e o nos últimos 12 meses permaneceu em 5,9%.
Segundo o IBGE, cinco das oito atividades avançaram na série com ajuste sazonal. O crescimento no volume de vendas foi verificado em artigos de uso pessoal e doméstico (19,1%), vestuário (2,8%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (0,6%), produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,2%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,1%). A pesquisa também aponta que, no mês de julho, o brasileiro consumiu menos livros, jornais, revistas e papelaria (-5,2%), móveis e eletrodomésticos (-1,4%) e combustíveis e lubrificantes (-0,3%).
A PMC de julho também demonstra uma perda sutil de demanda por artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, que no acumulado no ano passou de 16,2% até junho, para 14,4% até julho. Nos últimos 12 meses, o percentual diminuiu de 14,4% para 13,6%.
Um dos grupos que desaceleraram nos últimos 12 meses foi Livros, jornais, revistas e papelaria. Em julho, o setor praticamente manteve a queda registrada em junho neste indicador, passando de -28,3% para -28,2%. Já móveis e eletrodomésticos recuaram de 11,0% até junho para 6,8% até julho no acumulado em um ano, “mostrando diminuição no ritmo de vendas”. No acumulado nos últimos 12 meses (12,7%), o segmento também teve queda comparado ao acumulado até junho (16,3%).
Outro setor ainda em baixa, segundo o IBGE, é o de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, que registrou queda de 5,6% em relação a julho de 2020. No acumulado no ano, o segmento registrou alta de 4,1%, abaixo da registrada até junho (5,9%). Em 12 meses, o decréscimo se manteve em -3,0%.