Qual o melhor teste para detectar a variante ômicron?

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Testes rápidos, ou antígenos, podem ser úteis apenas para quem não possui sintomas da Covid-19

Desde que foi descoberto em novembro de 2021, a nova variante africana do Covid-19, a ômicron, tem levado temor a todas as nações do mundo, especialmente nos EUA e União Europeia. Mais transmissível do que as cepas anteriores, ela fez os casos de coronavírus voltarem a subir no mundo todo, e nas últimas semanas, os números têm batido recordes desde o início da pandemia em 2020. Apesar das incertezas sobre a variante, a sua detecção pode ser feita através dos testes. Mas qual deles é o mais indicado: o PCR  ou o antígeno, também conhecido como teste rápido? Descubra:

Testes rápidos

Para quem foi exposto ao vírus e tem planos de ver outras pessoas nos próximos dias, um teste rápido, ou antígeno, que fornece o resultado entre 15 e 30 minutos, pode ser recomendado. Todavia, quem já possui os sintomas da doença, a recomendação é realmente ficar isolado em casa. O exame pode ser feito em farmácias e, no geral, os preços são mais acessíveis. O ponto negativo é que ele tende a ser menos eficaz na detecção da covid-19.

PCR

Ao contrário da eficácia do antígeno, o teste PCR pode entregar uma leitura mais precisa, e pode ser feito em caso da apresentação dos sintomas gripais, os mais corriqueiros no início de infecção. Ele também é disponível em farmácias, além de poder ser feito em clínicas e hospitais. O resultado leva cerca de dois a três dias e, neste período, é importante ficar isolado.

Apesar da ômicron ter sido detectada há dois meses, ainda não se sabe muito sobre ela. Para entender melhor essa mutação, pesquisas estão sendo realizadas ao redor do mundo. Nos Estados Unidos, a Food and Drug Administration (FDA) indicou que um novo trabalho, elaborado pelo National Institutes of Health, sugere que os testes de antígenos são capazes de detectar a mutação, mas que podem ter “sensibilidade reduzida” a ela.