Novamente a Vitamina D é associada a menor índice de sintomas graves de COVID-19

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Um estudo brasileiro que associou a falta de vitamina D aos casos graves da COVID-19. Apenas pacientes idosos fizeram parte deste estudo que aponta que 94% dos pacientes intubados por causa do novo coronavírus tinham índices baixos da vitamina D. O estudo avaliou 176 pacientes com idade média de 72 anos e manter níveis adequados de vitamina D passa a ser realmente importante neste momento de pandemia. A deficiência de vitamina D é considerada comum no Brasil e no mundo. Ela é ativada na exposição da pele ao sol, mas pode ser adquirida também através da alimentação. É possível a suplementação, mas só médicos podem recomendar doses para pessoas com mais de 60 anos; gestantes e lactantes; e pessoas com doenças osteometabólicas, como raquitismo; entre outras. Outros estudos apontaram que 80% dos pacientes com coronavírus em um hospital na Espanha apresentaram deficiência do composto. Embora mostre apenas uma associação e não uma relação de causa e consequência, os resultados sugerem que identificar se há deficiência de vitamina D em pacientes com COVID-19 pode ajudar a melhorar o prognóstico.
COVID-19 e vitamina D.

Em setembro, estudos dos EUA que avaliavam a interferência da vitamina D nos casos da COVID-19 foram realizados por pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Boston. E foram também publicados pela revista científica Public Library of Science One (PLOS ONE). A pesquisa da Universidade de Boston coletou amostras de sangue de 235 pacientes internados em hospitais e diagnosticados com a COVID-19. A partir disso, mediram os níveis de vitamina D e os associaram com a gravidade da infecção, a perda de consciência e a dificuldade para respirar.
O estudo aponta, no caso, que pacientes com mais de 40 anos que tinham níveis suficientes de vitamina D apresentavam 51% menos probabilidade de morrer em decorrência da infecção causada pelo coronavírus. No dia 17 de setembro, o outro estudo publicado, com direito a análise de amostras de mais de 190 mil pacientes, apontou para a prevalência de infecção por coronavírus no grupo dos pacientes que tinha alguma deficiência nos níveis de vitamina D no sangue (uma concentração menor que 20 ng/mL).