Bagagem de mão grátis em voos? não é bem assim

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As empresas estabeleceram que os clientes que não pagam a taxa extra só podem levar a bordo uma bolsa ou mochila que caiba embaixo do assento. Se for usar o bagageiro, é necessário pagar uma taxa adicional. No fim de janeiro, as empresas começaram a cobrar pelas bagagens de mão. As empresas estabeleceram que os clientes que não pagam a taxa extra só podem levar a bordo uma bolsa ou mochila que caiba embaixo do assento. Se for usar o bagageiro, é necessário pagar uma taxa adicional. Não existe irregularidade na cobrança extra pelas empresas, porque elas têm o direito de definir as dimensões da bagagem de mão. Também não está especificado na resolução onde a bagagem de mão deve ser alocada na cabine do avião.

Desde maio de 2017, a maioria das companhias aéreas têm cobrado pelas bagagens despachadas. Isso aconteceu após mudanças na Anac, que passaram a permitir que as empresas cobrem o serviço de despacho de mala separadamente do valor da passagem. A expectativa era que, com isso, o preço dos bilhetes aéreos caísse – mas não é o que vem acontecendo. Mais recentemente, a Latam e a Azul começaram a adotar preços dinâmicos para despachar as malas. Isso significa que o valor pode ficar mais caro se o pagamento for feito em cima da hora ou se o voo acontecer na alta temporada, por exemplo.

Em resumo: o Procon de São paulo já pediu explicações a empresas aéreas que vendem passagens de baixo custo para explicar a cobrança, mas, sempre tem o mas segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a Resolução nº 400 estabelece que “as empresas aéreas devem permitir uma franquia mínima de 10 quilos de bagagem de mão por passageiro, de acordo com as dimensões e a quantidade de peças definidas no contrato de transporte”. O pulo do gato: “definidas no contrato de transporte”, então leia bem as codições na hora de comprar a sua passagem de forta e não tenha dissabores se não permitirem você a colocar no bagageiro em cima de seu banco.