Aplicativo está buscando novas maneiras de monetizar com suas ferramentas
O Twitter avança nos seus planos de monetizar a plataforma, agora, introduzindo anúncios aos Fleets. A rede social adota modelo semelhante ao do Instagram, TikTok e Facebook ao inserir propagandas entre um fleet e outro, exibidas com certa frequência enquanto o usuário passeia entre as criações dos perfis seguidos. A estreia do modelo de monetização será com usuários residentes dos Estados Unidos e pode parecer bem familiar para quem utiliza outras redes sociais.
Eventualmente, durante a visualização de fleets, uma propaganda tomará toda a tela (assim como um fleet comum), mas sua finalidade é divulgar um produto ou serviço. Propagandas podem assumir o formato estático ou vídeo e devem durar até 30 segundos. Assim como nas redes vizinhas, a propaganda pode ser acompanhada pelo link disponível no gesto “arrasta para cima”, que encaminha o usuário para a promoção ou serviço no navegador de preferência.
Da mesma forma que soluções semelhantes, o usuário pode ignorar a publicação a qualquer momento ao arrastar o dedo para um dos lados. Em comparação com concorrentes, o anúncio no Fleets do Twitter é significativamente menor. O Instagram dá até 120 segundos para publicações promocionais, enquanto o TikTok limita esse tempo para 60 segundos. Até o momento, o Twitter não esclareceu com que frequência as publicações patrocinadas serão colocadas entre os fleets.
A companhia se limitou a dizer que continuará a “inovar, testar e adaptar” o modelo de anúncios enquanto observa a recepção do formato. Esse primeiro período das propagandas, em especial, será utilizado justamente para analisar como as propagandas impactam no engajamento da rede social. A companhia entenderá como esse formato pode ser otimizado e compartilhará esse conhecimento com os anunciantes, enquanto estuda outras formas de apresentar publicações patrocinadas semelhantes. Não há previsão para a ampliação desse período de avaliação ou quais regiões serão as próximas a receber propagandas no Fleets. Fonte: CanalTech e TechCrunch