Trocar refri por café diminui risco de morte prematura para diabéticos

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Confira quais outras substituições podem ser mais saudáveis , segundo estudo publicado no último dia 19

O controle da diabetes passa por reduzir o açúcar no sangue. A substituição de refrigerantes, achocolatados e sucos de caixa por escolhas mais saudáveis, como café, chá ou água, é uma estratégia eficiente para diminuir o risco de morte prematura em pacientes com a doença metabólica.

A conclusão vem de uma pesquisa publicada no periódico The BMJ, na última quarta-feira (19/4). Ao analisar dados sobre a saúde e a alimentação de 15.486 adultos com diagnóstico de diabetes tipo 2, foi possível estabelecer relações entre as bebidas mais consumidas por eles e os riscos de morte precoce.

Tipos de bebidas

Durante 18 anos, o consumo de 8 tipos de bebidas foi monitorado entre os voluntários: 1) bebida adoçada com açúcar, 2) bebida adoçada artificialmente, 3) suco de frutas, 4) café, 5) chá, 6) leite com baixo teor de gordura, 7) leite integral e 8) água pura.

De acordo com os resultados, os participantes que consumiam maior quantidade de bebidas adoçadas com açúcar (mais de uma porção por dia) apresentavam um risco 20% maior de morte precoce em comparação com aqueles que consumiam menos de uma porção por dia.

A boa notícia foi que a maior ingestão de bebidas como café, água, chá e leite com baixo teor de gordura resultou em menor risco para os pacientes. As pessoas que aumentaram o consumo de café após o diagnóstico de diabetes reduziram os riscos de morte prematura em 18% quando comparadas às que não alteraram o padrão que tinham após o diagnóstico.

Recomendação

Os pesquisadores lembram que o estudo é observacional, ou seja, não é possível estabelecer relação direta de causa e efeito. No entanto, os dados indicam a importância de escolhas relacionadas ao consumo de bebidas para a saúde dos pacientes. “No geral, esses resultados fornecem evidências adicionais que enfatizam a importância das escolhas de bebidas na manutenção da saúde geral entre adultos com diabetes”, destaca a pesquisa