Além do prefeito e vice, Guilherme Pasin também é réu nos processos e pode perder direitos políticos
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) retoma, nesta terça-feira (24), o julgamento de Diogo Siqueira, Amarildo Lucatelli e Guilherme Pasin, que são acusados de conduta vedada, abuso de poder político, propaganda institucional e uso indevido de meio de comunicação social durante o período eleitoral, no ano passado.
O julgamento foi suspenso na semana passada após o desembargador Francisco José Moesch pedir vistas nos dois processos que os políticos estão envolvidos. O primeiro processo avaliava a publicidade vedada durante a campanha eleitoral, impetrada pela coligação “Bento Unido e Forte”, do então candidato Alcindo Gabrielli.
No voto, o desembargador relator Oyama de Moraes defendeu a não cassação dos mandatos, mas a aplicação de multa de 40 mil UFIR, R$ 42.564,00. O voto do relator foi seguido pelo desembargador Luis Alberto D’Azevedo Aurvalle. Logo após, Moesch pediu vistas.
Em seguida, no julgamento do processo movido pela coligação “Gestão e Trabalho”, do então candidato Paulo Caleffi, que também afirma que a chapa eleita se beneficiou com publicidade institucional. Neste processo, o relator Moraes sugeriu multa de 20 mil UFIR, R$ 21.280,00. Em seguida, Moesch também pediu vistas e o julgamento foi suspenso.
O julgamento pode cassar os mandatos do prefeito e vice de Bento e ainda tornar Guilherme Pasin inelegível.