Tempos difíceis

2015-04-10_190211

Na primeira quinzena do mês de março, a polícia de São Paulo apreendeu mais de R$ 3,6 milhões em notas falsas em “casa da moeda” clandestina, como noticiaram os jornais de circulação nacional. Esta não é a única e nem a última gráfica clandestina a cometer este crime. Nas redes sociais, a venda de notas falsas é escancarada. Aqui em Bento Gonçalves, nestes grupos de tudo vende no facebook e em grupos de whatsapp, onde há muita mercadoria roubada sendo colocada à venda, já pareceu anúncio de venda de dinheiro falso, onde o meliante garantia que passava no teste da caneta. Mas, o artfício mais usado nestes grupos é comprar a mercadoria à venda e pagar com as notas falsas. O grande número de notas falsas em todas as cidades entram pelas mesmas mãos dos que traficam drogas.
Esta semana a Polícia Civil confirmou a apreensão de notas falsas de R$ 100,00 – reportagem na página 11 desta edição – que foram parar no comércio da cidade. Não é comum, pois o método preferido dos contraventores é ficar na boca do caixa eletrônico e pedir para o desavisado cliente do banco, trocar sua nota de R$ 100 por notas menores.
As canetas especiais que costumavam mostrar quando o dinheiro não era verdadeiro, não funcionam mais. Os falsários evoluíram, estão colocando parafina nas notas, o que faz com que a tinta das canetas não penetre mais no papel. Segundo a Polícia Federal, o principal ponto que necessita de atenção é o holograma das notas os criminosos não estão conseguindo ainda falsificar.
A dica dos especialistas que ainda é uma boa forma de segurança, é a checagem, com a luz negra, para conferir as cédulas de R$50,00 e R$100,00 que apresentam como marca d’água apenas a figura da República.Segundo os profissionais da área da segurança, ninguém está livre de ser lesado todos os dias, a não ser que use somente cartão ou leve uma lâmpada de luz negra com bateria no bolso.
Tempos difíceis, como diria a Senadora “Lula”, em pedido de socorro à rede de tv Al-Jazeera.