Foram 99 vagas abertas, seguido pelos Serviços, com 34 vínculos criados. O saldo no ano é de 1077 vagas abertas
No mês de Setembro foram abertos 116 postos de trabalho em Bento Gonçalves, um acréscimo de 0,29% sobre o total de empregos formais. Os números surpreendem, já que em agosto foram criados apenas 18 postos e em julho 20 postos de trabalho, representando um aumento de mais de 80%, quando comparado ao mês anterior. Nesse período, os setores que mais abriram postos de trabalho foram o da Indústria de Transformação, com 99 vagas abertas, seguido pelos Serviços, com 34 vínculos criados. Os únicos setores que fecharam postos de trabalho foram o do Comércio e o da Extrativa Mineral, com 17 e 3 vínculos encerrados, respectivamente. O saldo acumulado no ano é de 1.077 vagas abertas. Nos últimos 12 meses foram abertos 734 postos de trabalho no município, um acréscimo de 1,90%. Nesse mesmo período, os setores que mais criaram postos de trabalho foram o da Indústria de Transformação, com 224 novas vagas, seguido pelo Comércio, com 200 novos vínculos. Os únicos setores que fecharam postos de trabalho foram o da Agropecuária e o da Extrativa Mineral, com 28 e 21 vínculos encerrados, respectivamente. O setor que obteve maior crescimento relativo no período foi o da Construção Civil, com um acréscimo de 10,45%.
Neste mesmo período foram abertos 137.336 postos de trabalho no Brasil, um acréscimo de 0,36% sobre o total de empregos formais. No Rio Grande do Sul foram abertos 1.359 postos de trabalho, um acréscimo de 0,05% sobre o total de empregos formais. Os setores que mais abriram postos de trabalho foram o de Serviços, com 2.603 vagas criadas, seguido pelo Comércio, com 1.644 novos vínculos. Nesse período, os setores que mais fecharam postos de trabalho foram o da Indústria de Transformação, com 3.027 vínculos encerrados, seguido pela Construção Civil, com 376 vagas fechadas. O saldo acumulado no ano é de 21.926 postos de trabalho abertos. Nos últimos 12 meses, foram abertos 14.977 postos de trabalho no Estado, um acréscimo de 0,59%. O setor que mais abriu postos de trabalho foi o de Serviços, com 16.379 novos vínculos, seguido pelo do Comércio, com 2.517 vagas criadas. Nesse mesmo período, os setores que mais fecharam postos de trabalho foram o da Agropecuária, com 2.202 vagas encerradas, seguido pela Construção Civil, com 1.111 vínculos a menos. O setor que obteve maior crescimento relativo no período foi o de Serviços, com um acréscimo de 1,66%.
A única cidade da região com mais criação de emprego é Caxias do Sul, com 304 postos de trabalho abertos, um acréscimo de 0,20% sobre o total de empregos formais. Na cidade vizinha os setores que mais abriram postos de trabalho foram o da Indústria de Transformação, com 226 novos vínculos, seguido pelo Comércio, com 96 vagas criadas. Os setores que mais fecharam postos de trabalho foram o da Construção Civil, com 65 vagas encerradas, seguido pela Agropecuária, com 4 vínculos a menos. No ano, foram abertos 6.349 postos de trabalho na cidade, um acréscimo de 4,28%. Farroupilha teve 44 postos abertos, representando um decréscimo de 0,18% sobre o total de vínculos. Os setores que mais fecharam postos de trabalho foram o do Comércio, com 65 desligamentos, seguido pelos Serviços, com 7 vínculos encerrados.
Em Veranópolis foram abertos 46 postos de trabalho. Nesse período, os setores que mais abriram postos de trabalho foram o de Serviços, com 24 vínculos criados, seguido pelo Comércio, com 20 novas vagas. O único setor que fechou postos de trabalho foi o da Construção Civil, com 2 vagas encerradas. O saldo acumulado no ano entre admissões e desligamentos é de 247 vínculos a mais.
Em Nova Prata os números não são positivos, já que em setembro foram encerrados 16 postos de trabalho. O setor de Indústria de Transformação foi o que mais fechou postos de trabalho, com 12 vínculos encerrados, seguido pela Construção Civil, com 5 vagas fechadas. Os únicos setores que abriram postos de trabalho no município foram o da Extrativa Mineral e o de Serviços, com 3 e 1 vagas abertas, respectivamente.
O que diz a coordenadora do observatório do trabalho
A Coordenadora do Observatório do Trabalho da Universidade de Caxias do Sul, Lodonha Soares, entende que a variação de contratos de trabalho é natural e que de uma forma geral Bento Gonçalves está reagindo positivamente ao cenário, mesmo tendo um número mais baixo de contratos de trabalho firmados.
“Nós estávamos com perspectiva de que o ano de 2018 houvesse uma geração mais encorpada, mais forte dos empregos, no entanto foi um ano de eleições e copa do mundo, e o crescimento foi menos vigoroso do que imaginávamos”, explica.
Lodonha explica que a queda de contratos de trabalho de março é em função dos contratos encerrados entre dezembro e março. A surpresa considerada negativa, segundo ela, fica por conta do setor do comércio, que não tem reagido conforme o esperado. Outro fator citado pela coordenadora do observatório e que o período eleitoral “freia” o investimento de gestores.
“O que surpreendeu negativamente foi que o comércio ainda não retomou os postos de trabalho. A partir dos dados de outubro e novembro é que as pessoas comecem a ir às compras. Os investimentos e agentes econômicos ficam esperando o que vai acontecer, quem vai se eleger, para saber como vai andar a economia, e a partir daí aumentar os investimentos. Passando esse período pode ser que o comércio possa ter uma melhor atuação. Nos três últimos meses têm uma maior busca no setor do comércio. Achamos que 2019 será mais vigoroso que 2018. A previsibilidade de médio prazo é que em 2019 estejamos melhor”, projeta.
