A semana que antecede o feriado de carnaval se mostrou como uma das mais violentas dos últimos meses. Iniciando na segunda-feira com alguns crimes considerados de menor calibre como assaltos, mas a terça-feira chegou com ataque um carro-forte, entre Bento Gonçalves e Veranópolis. Com trocas de tiros, os oito criminosos roubaram quase R$1 milhão de reais. Na fuga, fizeram uma família de agricultores de Monte Belo refém entre outras peripécias reportadas nas páginas 10 e 11 desta edição. Na sequência do dia, mais um assalto executado por dois motoqueiros.
Em Pinto Bandeira, na noite de terça-feira, criminosos renderam uma idosa, agrediram o filho dela num assalto. Na quarta-feir, equipes que procuravam fugitivos do ataque ao carro-forte, encontraram e prenderam um fugitivo do presídio de Novo Hamburgo que estava como safrista na colheita da uva no Vale dos Vinhedos. Na mesma quarta, mais um assalto em saída de pizzaria na Planalto.
A quinta-feira foi agitada na Polícia Civil, que prendeu três acusados de um duplo homicídio em 25 de janeiro, no bairro Municipal. Estes resos teriam matado outros dois por vingança, por terem assassinado um terceiro, no bairro Imigrante, dois dias antes.
Resumo da ópera: a Polícia Civil e Militar estão com muita atividade, mas os bandidos têm colaborado em muito, eliminando-se entre si, como demonstrou o levantamento feito pela Gazeta, no início deste ano. Por outro lado, conforme reportagem da Gazeta com o administrador do presídio na edição desta-terça-feira, o número de rompimento de tornozeleira eletrônica é absurdo, incidindo para o aumento da criminalidade.
As autoridades policiais,mesmo auxiliadas pelos recursos do Consepro, não conseguem vencer o crescente número de criminosos na rua.
Estamos sitiados e não seguros dentro de nossas próprias casas esperando um feriado de carnaval, sem nenhum motivo para comemorar.
Semana violenta
