Saiba como usar de forma eficiente o abajur na decoração

2015-04-10_190211
Seu papel principal é oferecer iluminação sutil, moderada, que não incomode moradores nem visitantes

Peça não serve só como fonte de luz e pode ganhar papel importante no projeto de iluminação

 

Ao decidir onde colocar abajures e luminárias, deve-se levar em conta, claro, a necessidade de luz em uma área ou ponto específico. Mas não só: outros elementos, como o projeto de iluminação, a dimensão e disposição das mesas laterais, são importantes. Afinal, trata-se também de uma peça decorativa.
“O abajur combina mais com a luz emitida pelas lâmpadas incandescentes, por conta da cor dourada, da intensidade da luminosidade e da qualidade da luz, que tem menor chance de ofuscar a vista”, explica a arquiteta Juliana Sodré Sampaio, do escritório Sampaio Salles, em São Paulo. Seu papel principal é oferecer iluminação sutil, moderada, que não incomode moradores nem visitantes.
Para que desempenhem bem sua função dupla, decorar e iluminar, prefira as peças que de cúpulas claras. De acordo com Juliana, a cúpula pode até ter uma textura plissada ou um tecido desenhado, mas é melhor casá-la com outros elementos, como um abajur mais claro ou uma luminária, para que a iluminação do cômodo não fique comprometida. “Uma cúpula mais escura, como uma lanterna marroquina, com cobertura de vidro escuro, assume uma função mais decorativa”, afirma.
Ao verificar onde dispor os abajures no cômodo, é preciso lembrar de algo básico: é necessário haver uma tomada por perto. Se forem pequenos, vão requerer uma mesa lateral – o tamanho é proporcional ao do abajur e da cúpula. Os cantos são mais apropriados porque, geralmente, são mais escuros e têm tomadas, já que estão próximos à parede. “Às vezes é possível encaixar uma mesinha com um abajur entre duas poltronas. Mas para isso é preciso ter um ponto de energia no piso ou fazer um fio maior, o que pode não ser muito prático”, observa Juliana.
No quarto, o lugar mais óbvio sobre o criado-mudo. Mas com dimensões cada vez menores, ele pode ser substituído por um pendente, para economizar espaço. Ou por uma luminária suspensa ou de mesa, se a cama for o canto eleito para a leitura. Se na sala a lei é combinar, no dormitório ela pode ser quebrada sem problemas. “Os abajures dos criados de um quarto de casal não precisam ser iguais. A diferença reflete a personalidade de cada e o uso que é feito da peça. Se o marido lê muito antes de dormir, o melhor é uma luminária própria para leitura. Se a mulher não lê antes de dormir, vai preferir uma luz suave”, recomenda a arquiteta.

Vida útil
A não ser que a cúpula seja muito delicada, dura muito tempo. Se for, de fato, mais frágil, convém trocá-la periodicamente, a cada quatro ou cinco anos, dependendo do material e do uso. Se enjoar do acessório, é possível “mudar a cara” com um tratamento na base, como laqueamento ou pátina e uma troca radical da cúpula, que pode ir de redonda para quadrada e de clara para escura.

 

Para que desempenhem bem sua função dupla, decorar e iluminar, prefira as peças que de cúpulas claras
O abajur combina mais com a luz emitida pelas lâmpadas incandescentes, por conta da cor dourada, da intensidade da luminosidade e da qualidade da luz