Rosácea é uma doença dermatológica caracterizada por uma vermelhidão na região central do rosto, mais comum em regiões como bochechas, nariz, testa e queixo.
É uma doença crônica que se manifesta boa parte em pessoas que têm a pele clara, sensível e oleosa, sendo mais comum o seu aparecimento em mulheres a partir dos 25 anos.
Segundo os dermatologistas, a rosácea é dividida em cinco tipos:
Eritemato telangectasia – causa vermelhidão e vasos aparentes;
Pápula pustulosa – com avermelhamento e lesões que parecem espinhas;
Fimatosa – além da vermelhidão, promove inflamação da pele tornando-a mais espessa;
Ocular – ocorre na região dos olhos;
Granulosa – desenvolve nódulos castanhos na face.
Sintomas da rosácea
Segundo alguns especialistas, os sintomas da rosácea variam desde uma leve ruborização do rosto ao aparecimento de nódulos inflamatórios também conhecidos como rinofima.
Nos casos de maior risco, a rosácea também pode atingir a região dos olhos, desenvolvendo a chamada rosácea ocular.
Causas
As causas mais comuns para o aparecimento da rosácea são:
Alterações de temperatura
Exposição ao Sol
Alterações emocionais
Remédios vasodilatadores
Hormônios
Uso de álcool
Consumo de alimentos quentes ou apimentados
Tratamentos naturais para rosácea
Rosácea não tem cura, mas pode ter os sintomas amenizados com a utilização de alguns tratamentos naturais. Separamos os 10 mais utilizados segundo especialistas:
Óleo de côco
Tem ação antibacteriana e anti-inflamatória, reduz inflamações no intestino, fazendo com que ocorra uma menor absorção dos alimentos processados que podem causar rosácea. Pode ser ingerido tanto puro como no preparo das refeições e também pode ser aplicado na pele para hidratação e alívio da vermelhidão.
Aloe vera
Popularmente conhecida como babosa, tem ação regeneradora, cicatrizante e hidratante. Deve-se retirar a folha, deixar escorrer a resina, retirar a parte verde e armazenar o gel da planta em um recipiente para aplicar nas áreas afetadas.
Água de rosas
Possui propriedades antissépticas. Para utilizar basta ferver as pétalas de 1 rosa em 1 litro de água, deixar esfriar e armazenar na geladeira para lavar os rosto sempre que o problema surgir ou todos os dias logo pela manhã.
Óleo essencial de lavanda
Possui propriedades antissépticas e anti-inflamatórias. Pode ser aplicado diretamente na pele, mas é necessário fazer um teste de toque para verificar se não apresenta reação alérgica.
Mel
Possui propriedades antimicrobianas e anti-inflamatórias que ajudam a reduzir a vermelhidão devido ao poder de hidratação.
Salmão
Devido ao alto teor de ômega 3, tem ação similar ao óleo de côco, ajudando na redução de inflamações e sendo melhor absorvido pelo organismo. Pode ser uma ótima fonte de proteína em substituição às outras mais gordurosas que pioram os casos de rosácea.
Máscara de pepino
Bastante utilizada devido à sua capacidade de hidratação, contribui para abrir os poros e diminuir os vasos sanguíneos de tamanho, eliminando a vermelhidão.
Chá verde
Contém extratos anti-inflamatórios, fitoprotetores e capacidades antioxidantes, além de catequinas e compostos orgânicos voláteis que quando misturados, tornam-se um excelente aliado para o tratamento de pele.
Cúrcuma
Possui propriedades anti-inflamatórias, por isso deve ser incorporada à dieta como um todo, desde o preparo das refeições até sucos e saladas. Porém não é indicado aplicá-la diretamente na pele, uma vez que pode piorar o caso.
Farinha de aveia
Além de ajudar a hidratar a pele, elimina a vermelhidão. Para isso, basta fazer uma pasta com farinha de aveia e água. Aplicar no rosto durante 20 a 30 minutos e depois remover.
Prevenção
De acordo com os dermatologistas, embora a rosácea seja considerada uma doença crônica, é possível prevenir o seu pior estágio. Para isso, é necessário moderar a alimentação evitando alimentos gordurosos, picantes ou muito quentes. Também é indicado evitar o álcool em excesso, altas temperaturas, exposição ao Sol, estresse e exercícios intensos.
Há ainda quem diga que o chocolate pode piorar o caso, devido ao fato de ser gorduroso, por isso é melhor evitar o consumo. No entanto, o melhor a se fazer é um acompanhamento constante com o dermatologista que irá analisar melhor o caso e dizer o que deve ser evitado, bem como prescrever o tratamento mais indicado para o caso.