Rodovias do Caí e da Serra terão novos valores de pedágio

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O governo do Estado homologou o resultado do leilão do lote 3 do pacote de concessão de rodovias estaduais.

Neste grupo, estão incluídas estradas do Vale do Caí e da Serra. A homologação foi publicada no Diário Oficial do Estado nesta terça-feira (17) pela Central de Licitações (Celic), órgão vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG).

A partir da homologação, o consórcio tem até 120 dias úteis para apresentar todas as garantias e constituir uma empresa específica para fazer a gestão das rodovias. Se tudo correr bem nessa etapa, o contrato é assinado, e a empresa passa a gerir os trechos previstos no lote 3. A previsão do Estado é de que isso ocorra entre setembro e outubro.
O vencedor do leilão – e único concorrente – foi o consórcio Integrasul, formado pelas empresas Silva & Bertoli Empreendimentos e Participações Societárias S.A, e Gregor.

Participações LTDA, ambas do Paraná. No lote 3, o investimento previsto é de R$ 3,4 bilhões ao longo dos 30 anos de concessão. Está prevista a instalação de praças de pedágio em duas cidades da região: no quilômetro 4 da RS-122, em São Sebastião do Caí, e no quilômetro 30 da RS-240, em Capela de Santana.
Nas praças de pedágio já existentes, caso de São Sebastião do Caí, os novos valores da tarifa passam a valer assim que o consórcio assumir a rodovia. Nas praças que ainda serão criadas, a cobrança inicia um ano após o início do contrato. Os valores previstos são: R$ 9,82 no Caí, e R$7,19 em Capela.

Ao todo, o pacote de concessões de rodovias prevê 22 praças de pedágios, sendo 13 novas, com tarifas que devem girar entre R$ 5 e R$ 10. As estradas foram divididas em três blocos. O primeiro dos blocos a ser entregue à iniciativa privada é o terceiro. O leilão do lote 2 está para ser lançado; o edital passa por avaliação do Conselho Gestor do Programa de Parcerias, presidido pelo governador Ranolfo Vieira Júnior. Ao longo de três décadas de concessão, o investimento total nas rodovias que fazem parte do
pacote deve ser de R$ 11,1 bilhões