Quadrilhas têm roubado smartphones para transações bancárias

2015-04-10_190211

Ações criminosas têm ocorrido enquanto pessoas utilizam o celular

Em relação à recentes ações de quadrilhas que roubam celulares e depois fazem transações bancárias, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) explica que aplicativos de instituições financeiras são modernos e têm máxima segurança do desenvolvimento até a utilização. Assim, o órgão diz que não existe violação de segurança nos apps.

Muito dos roubos ocorrem em vias públicas durante o uso do celular pelas pessoas. Dessa forma, os criminosos têm acesso ao celular já desbloqueado e, a partir daí, realizam pesquisas no aparelho buscando por senhas eventualmente armazenadas pelos próprios usuários em aplicativos e sites. De posse dessas informações, tentam ingressar no aplicativo do banco.

O Procon-SP já notificou fabricantes de smartphones, além de dez bancos e três associações do setor financeiro, pedindo explicações sobre como funcionam as ferramentas de segurança.

Dicas e cuidados
Apesar de garantir uma maior segurança nos aplicativos, a Febraban fez uma lista de cuidados que os usuários devem tomar para que outras informações não ajudem os criminosos, que geralmente roubam os celulares nas ruas.

A primeira dica é sempre ativar o bloqueio de tela do celular, com digital, senha ou padrão. Segundo a federação, também é importante não deixar senhas salvas em sites ou navegadores, nem repetir a senha usada para acessar o aplicativo do banco em outros serviços, sites ou apps.

A Febraban também orienta a não anotar senhas nem em papel e nem no celular, em mensagens do WhatsApp, e-mail, bloco de notas ou de outros modos.

Por fim, caso seja roubado, o cliente deve acionar o banco imediatamente e, além do bloqueio de outros serviços, o bloqueio do aplicativo do banco também deve ser feito. Outras medidas são pedir ligar para a operadora de telefonia e registrar um Boletim de Ocorrência.