Seja em um quintal ou galinheiro fechado, as galinhas exigem atenção e cuidado para se manterem saudáveis.
Um dos maiores problemas que surgem nesse tipo de ave é parasitas como piolhos, ovos que não vingam e juntas inflamadas. Para saber como cuidar dessas enfermidades e ter um bicho saudável, confira abaixo os principais cuidados:
O parasita
O piolho é o principal parasita que se alimenta do sangue de aves, causando anemia e, conseqüentemente, fraqueza, podendo levar a criação à morte se não for visto rapidamente. Normalmente esses insetos passam de uma ave para outra, por isso, é importante que todas as aves e todo o habitat sejam tratados.
Para uma higienização adequada do viveiro o ideal é ser desinfectado com cloro puro ou creolina pura e, se possível, fazer vassoura de fogo em todas as instalações, pois os piolhos também se alojam em frestas de madeira, na palha dos ninhos, entre outros espaços.
Outra indicação é desmanchar e queimar os ninhos, fazendo isso, coloque no lugar palha nova e bem seca. E não esqueça a ave precisa de uma alimentação reforçada, pois, os piolhos deixam a galinha enfraquecida pela anemia que foi causada
O ovo
Ovos de galinhas podem não vingar por vários motivos. As aves podem ser estéreis, devido a problemas genéticos, ou ter encerrado o período produtivo, se forem velhas. É importante verificar se o macho está acasalando para ocorrer a fertilização dos ovos. Quando há muitas fêmeas para cada galo, pode o acasalamento ser realizado, mas o macho não consegue fertilizar os ovos de todas as galinhas.
A alimentação é outro fator muito importante para que se tenha uma boa reprodução. Forneça ração de postura e pouco milho, pois, por ser hipercalórico, o grão engorda demais as aves. Pode ser formada uma camada de banha em volta da cloaca e dos órgãos reprodutores dos galos e das galinhas, o que prejudica a fertilização dos ovos
Doenças
Existem doença comum entre aves, sobretudo quando a criação não conta com abrigo ou proteção adequada contra adversidades climáticas, a coriza aviária é caracterizada pela ocorrência de secreção nos olhos e orifícios nasais dos animais, por exemplo. A moléstia, provocada por um germe hemofílico frequente em ambientes úmidos e com correntes de ar, pode ser fatal caso demore para ser tratada.
Altamente contagiosa, a coriza para ser combatida exige o isolamento das aves doentes, as quais devem ser medicadas com antibióticos indicados por um médico veterinário.
O viveiro também precisa ser desinfetado, mantido seco e arejado, além de protegido contra sol intenso, chuva e vento.
Sintoma de cansaço extremo
As aves da criação podem estar com insuficiência respiratória ou também podem estar desidratadas ou com pneumonia, se o viveiro onde vivem conta com um aparelho de aquecimento com temperatura desregulada para mais ou para menos, respectivamente.
Quando criadas soltas, o perigo está no tempo em que ficam expostas ao sol muito forte, às chuvas e ao frio, pois, isso altera seu humor e trazem conseqüências de cansaço, moleza entre outros. Como tratamento, recomenda-se separar os exemplares doentes dos aparentemente sadios.