Porcentagem representa um valor acima da prévia do IPCA, de 0,67%, e do IGP-M, que foi de 0,59%
O Índice de Preços de Medicamentos para Hospitais (IPM-H), indicador desenvolvido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), em conjunto com a Bionexo, atestou que o preço dos medicamentos vendidos aos hospitais no Brasil sofreu um reajuste de 1,32% em junho.
A porcentagem representa um valor acima da prévia do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 0,67%, e do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que foi de 0,59%.
As maiores elevações de preços em junho nos grupos de medicamentos considerados na composição da cesta do índice foram em sangue e órgãos hematopoiéticos (+8,74%); aparelho respiratório (+7,26%); aparelho geniturinário (+6,87%); aparelho digestivo e metabolismo (+3,05%); sistema nervoso (+2,63%); preparados hormonais (+1,24%) e aparelho cardiovascular (+0,07%).
Já os grupos que registraram queda nos valores foram os seguintes: órgãos sensitivos (-2,09%); anti-infecciosos gerais para uso sistêmico (-1,67%); imunoterápicos, vacinas e antialérgicos (-0,85%); sistema musculoesquelético (-0,71%) e agentes antineoplásicos (-0,63%).
A evolução do índice caminhou mais ou menos em linha com o IPCA desde 2015 até o começo de 2020. No entanto, a chegada da pandemia da Covid-19, culminou em um pico de alta dos preços de medicamentos, justamente pelo aumento da demanda por medicamentos associados.
Quando olhamos de forma desagregada, de fato foram exatamente os medicamentos usados em relação aos cuidados de pacientes com Covid-19 que tiveram as maiores altas. Com a diminuição dos casos, os preços caíram um pouco ao final de 2020, acompanhando a redução da pressão nos hospitais.