Condenações da Operação Contas Abertas variam de 11 a 16 anos de prisão por tráfico, armas e lavagem de dinheiro em Bento e Paim Filho
Nove integrantes de uma organização criminosa denunciados pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio Grande do Sul (GAECO/MPRS) foram condenados pela Justiça a penas que variam de 11 a 16 anos de reclusão em regime fechado, além do pagamento de multas. As decisões abrangem crimes como tráfico de drogas, comércio ilegal de armas de fogo, lavagem de dinheiro e associação criminosa.
As sentenças, proferidas no dia 10 de novembro, resultam da primeira fase da Operação Contas Abertas , deflagrada em 2024 pelo 5º Núcleo do GAECO – Serra. A investigação comprovou que os réus faziam parte de uma facção com forte atuação no tráfico de drogas e armas na região serrana, especialmente em Bento Gonçalves.
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De acordo com o promotor de Justiça Manoel Figueiredo Antunes, responsável pela operação, mesmo presos, alguns condenados continuavam a comandar o esquema criminoso de dentro da penitenciária. “Eles utilizavam celulares para coordenar a distribuição de entorpecentes, movimentar valores e repassar ordens a comparsas em liberdade”, explicou. O Ministério Público identificou que a lavagem de dinheiro era realizada por meio de empresas de fachada e contas de terceiros, movimentando mais de R$ 30 milhões.
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A primeira etapa da Operação Contas Abertas ocorreu em junho de 2024, com ações simultâneas no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul. A ofensiva resultou em 32 prisões, bloqueio de 274 contas bancárias e apreensão de 25 veículos e cinco imóveis. Ainda há outros 26 réus respondendo a processos judiciais referentes a essa fase.
Em setembro deste ano, o GAECO deflagrou a segunda etapa da operação, com foco em Bento Gonçalves e Paim Filho. Nessa fase, houve um preso em flagrante, bloqueio de 224 contas bancárias e apreensão de 12 imóveis e dois veículos. As investigações continuam, e novas ações penais devem ser ajuizadas nos próximos dias.
Fonte e foto: Ministério Público do Rio Grande do Sul
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