Desde o dia 20 de março, o pesquisador José Fernando da Silva Protas assumiu interinamente a Chefia-Geral da Embrapa Uva e Vinho, atendendo um pedido da Diretoria Nacional da Embrapa, em substituição a Mauro Zanus, que solicitou afastamento da função. Com 39 anos de casa, a Chefia não é novidade para Protas, que já esteve por doze anos em cargos de gestão, e estava há cinco na supervisão do Núcleo de Desenvolvimento Institucional (NDI) da Embrapa Uva e Vinho.
A transmissão do cargo aconteceu na sexta-feira, dia 22 de março, e contou com a presença do chefe do Gabinete da Presidência, Raimundo Braga Sobrinho, que representou a Diretoria da Empresa na reunião direcionada aos empregados. Além de agradecer pela dedicação e empenho do chefe Zanus, Braga deu esteio ao pesquisador Protas e sua Chefia Adjunta. “Em nome do presidente da Embrapa, eu passo a chave da Embrapa Uva e Vinho em suas mãos. Imprima o seu estilo à gestão, tanto na parte administrativa como na técnica. Terá todo o nosso apoio”, pontuou Braga.
Segundo Zanus, após ficar na Chefia de P&D entre 2010-2014, e desde 2014, na Chefia-Geral, terminou um ciclo de contribuição direta à gestão da unidade. “Ser chefe-geral requer uma quantidade de energia e dedicação que, no momento, em função de recuperação de saúde, não tenho como dispor”, pontuou Zanus. Encerrou agradecendo ao colega Protas por aceitar o desafio e a responsabilidade da chefia e lhe desejou sucesso, já se colocando à disposição para atuar em novas frentes.
“Assumo a chefia com tranquilidade. Sei que contamos com uma equipe competente e com chefes adjuntos que me darão sustentação. Temos capacidade de assumir”, sintetizou Protas. Após comentar sobre sua carreira de gestão da Unidade, disse que já havia decidido, ainda em 2004, que não mais assumiria cargos de Chefia, por saber da relação custo benefício que o cargo impõe ao gestor. Mas pontuou que o cenário mudou e pelo amor que tem à Embrapa, aceitou o convite do presidente Sebastião e o desafio de ser novamente chefe da Embrapa Uva e Vinho. “Vou pautar minha gestão fazendo valer cada real investido em nossa unidade. Temos muito a fazer pela viticultura e fruticultura brasileira”, finalizou.
