Pesquisa de comportamento de compra de móveis ajuda tomada de decisões de expositores da Fimma Brasil

2015-04-10_190211
A 13ª edição da Fimma Brasil inicia nesta terça-feira, 28, seguindo até o dia 31 deste mês

A 13ª edição da Fimma Brasil inicia nesta terça-feira, 28, seguindo até o dia 31 deste mês. Com base nisso, o comportamento de compra dos consumidores de móveis foi detalhadamente analisado pelo IEMI – Inteligência de Mercado. Os dados do estudo agora divulgado demonstram que a sala de estar é o ambiente privilegiado no momento da compra para quem quer renovar a decoração. Dos participantes, 24,1% disseram que escolheram artigos deste espaço da casa na última compra, sendo que o dormitório de casal concentrou 22,2% das respostas e a cozinha/copa teve 19,1% das indicações. Os móveis da linha dormitório de solteiro foram comprados por 11,9% dos consumidores e, para a sala de jantar, por outros 5,4% dos pesquisados.
O estudo está sendo divulgado agora e se constitui numa ferramenta importante para a tomada de decisões dos expositores da FIMMA Brasil – Feira Internacional de Máquinas, Matérias-Primas e Acessórios para a Indústria Moveleira, que acontece de 28 a 31 de março, no Parque de Eventos de Bento Gonçalves. “Num momento em que o setor de móveis tem grandes desafios e

Os dados do estudo agora divulgado demonstram que a sala de estar é o ambiente privilegiado no momento da compra para quem quer renovar a decoração

oportunidades pela frente, conhecer os hábitos de consumo do consumidor e a sua relação com as marcas, canais de compra e produtos são essenciais para fabricantes e varejistas. Embora móveis tenha sido um dos mercados que mais sofreu com a crise, estimamos que movimente cerca de R$ 65 bilhões no varejo brasileiro em 2017, crescendo 6,4% em relação a 2016”, afirma o diretor do IEMI, Marcelo Prado.
Entre os consumidores que adquiriram móveis para a sala de estar, os com idade entre 45 e 54 anos se destacam com 28% das respostas. Quanto aos que compraram móvel da linha de dormitório de casal, a maior ocorrência está nos consumidores mais velhos (acima de 55 anos) com 27,6% das indicações.
A amostra pesquisada foi constituída por pessoas de ambos os sexos, com idade acima de 18 anos, de todas as classes sociais, residentes nas mais diferentes unidades da Federação. Ao todo, participaram voluntariamente da pesquisa 1.254 consumidores de móveis. O universo de pesquisados proporciona uma excelente cobertura amostral e garante ótima representatividade aos resultados.
Comparando os dados atuais com a pesquisa sobre o mesmo tema realizada no período pré-crise, em 2014, com 1.035 consumidores, percebe-se claramente a evolução dos itens adquiridos, passando de uma média de 2,3 peças por compra (2014), para 2,9 peças (2017).

Mais de 60% dos consumidores de móveis pesquisam na internet antes de realizar a compra
A exposição dos produtos na internet fornece informações preliminares aos consumidores de forma a gerar objetividade e segurança na hora da compra, principalmente para um produto tão importante para o lar como móveis. A pesquisa mostra que mais da metade (63,6%) dos consumidores brasileiros de móveis pesquisam na internet antes de realizar uma compra. A maioria deles (71,2%) o fez para conhecer o preço do produto.
Após a pesquisa na internet, 69,9% foram a uma loja física para conhecer melhor e experimentar o produto antes da compra. Mesmo assim, ao final deste processo, apenas 18,0% optaram por comprar em uma loja virtual, enquanto que a maioria dos consumidores acabou optando por comprar na loja física (80,2%) e 1,8% indicaram outros canais.
Isto demonstra o crescimento das consultas prévias à Internet em relação aos dados de 2014, onde na época, a porcentagem dos que pesquisaram na internet antes da compra foi de 52,5% e os que compraram em loja virtual foi somente 11,3%, havendo assim também uma evolução na compra pela internet de 11,3% (2014) para 18% (2017).

Apresentação e qualidade são importantes, mas o fator preço é decisivo
Entre os principais motivos que impulsionam a escolha da marca, os mais apontados foram o preço do produto (54,7%), o produto exposto (36,1%) e a qualidade (28,2%).
Com relação ao poder de compra desses consumidores, a motivação pelo preço aumenta conforme diminui o poder de compra. E a motivação pelo produto exposto na loja cresce juntamente com o aumento do poder de compra. Residentes da região Norte/Centro-Oeste (60%) são também os mais sensíveis ao preço.
Os homens têm maior motivação em relação à qualidade (29,4%) e também quando se trata do conforto (15,1%).
Em relação ao período pré-crise, o valor gasto por compra se manteve praticamente o mesmo, passando de uma média de R$ 1.430 (2014), para R$ 1.470 (2017) e o número de consumidores que se dispõe a pagar mais por um produto com design, aumentou de 60%( 2014) para 74% (2017).

Renovação, redecoração ou reforma do ambiente são as principais motivações para a compra de um móvel
Entre os diferentes momentos de vida dos consumidores, na ocasião da última compra, a maioria (43,4%) alegou a renovação e redecoração do ambiente. Os que alegaram a reforma do imóvel somaram 11,4%. Somados, observa-se que 54,8% das motivações de compra do produto estão relacionadas à renovação, redecoração ou reforma do ambiente.
Já 10,4% dos consumidores justificaram a mudança para um imóvel maior; 4,4% alegaram estarem indo morar sozinhos e 3,1% estarem mudando para um imóvel menor. Assim, observa-se que 17,9% das motivações estão relacionadas a uma mudança de imóvel.
Fazendo um paralelo com o estudo sobre o comportamento de compra de colchões realizado pelo IEMI em janeiro deste ano, a compra de colchões está mais relacionada à mudança de imóvel, onde mais de 40% alegaram ocasiões de mudança de imóvel.

Lojas de departamento lideram a preferência
Também diferentemente do que revelou a pesquisa de colchões, em que a maior parte dos consumidores optou por lojas especializadas, no caso dos móveis verifica-se que 41,5% compraram em lojas de departamento. Outros 37% adquiriram seus produtos em lojas especializadas em móveis, e 9,8% em lojas de móveis e decoração.
Em relação ao comportamento do consumidor de móveis de 2014, o número de consumidores que compraram em lojas de departamento subiu de 38% (2014) para 41,5% (2017).