Pandemia faz cair número de exames de mamografia

2015-04-10_190211


A não descoberta precoce pode aumentar óbitos por câncer

Na semana passada, dias 4 e 5 de fevereiro, foi lembrado o Dia Mundial do Câncer e o Dia Nacional da Mamografia. As datas reforçam a importância da prevenção, detecção precoce e tratamento contínuo da doença que afeta mais de 600 mil brasileiros por ano, de acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA).
Diante da pandemia de Covid-19, o rastreamento e o tratamento oncológico sofreram um impacto expressivo. Segundo o último relatório do Radar do Câncer, realizado em parceria com o Instituto Oncoguia e com o DATASUS, houve, no Brasil, queda de 45,72% na realização de biópsias, de 62,21% na execução de mamografias de rastreamento e de 44,77% na Dosagem de Antígeno Prostático Específico (PSA) – exames fundamentais no diagnóstico da doença.
A interrupção ou adiamento do tratamento adequado pode refletir diretamente no número de óbitos por câncer. No Brasil, os tipos de câncer com maior incidência são os de pele não-melanoma, de próstata e de mama. Quanto mais cedo a doença for diagnosticada, maiores são as possibilidades de tratamento para o paciente. Então, mesmo com o cenário do Coronavírus, vale ressaltar que é muito importante manter a rotina de consultas e exames, sem deixar de seguir os protocolos de segurança para evitar contaminação pelo vírus
Com relação ao câncer de mama, o tipo mais comum entre as mulheres, sabemos que os sintomas são mais perceptíveis já na fase inicial, sendo principalmente indicado pela presença de nódulo fixo e indolor. O tratamento é variável para cada tipo de câncer, mas quanto mais cedo descoberto, maiores são as chances de cura.