Alheio ao desmanche que a administração municipal está fazendo para sanar dívidas, o prefeito Pasin segue com seus discursos inflamados e emocionados, como se estivesse fazendo jus aos títulos de gestão de qualidade que andou conquistando nestes últimos meses.
Quando a administração municipal admite que a venda de áreas de terras ( ainda não avaliadas) não cobrirão o rombo do caixa e que mais patrimônio público vai ter que ser torrado, acende uma luz de preocupação.
O gestor de qualidade está sem as negativas que o habilitariam a receber recursos federais, estaduais e contrair empréstimos em bancos para ajudar a “segurar a onda” da crise econômica que assola tanto órgãos públicos como empreendimentos. Tudo isto por causa da não aprovação das contas da prefeitura de 2014, pelo Tribunal de Contas do Estado. Esta penúria vai se arrastar até que sejam aprovadas as contas públicas de 2015. Se forem aprovadas.
Por outro lado, iniciam as acomodações no caminhão das melancias: partidos já se alinham e começam a despontar nomes para disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal. Como sempre, todos acreditam que conquistarão os votos necessários para a eleição. Nomes já conhecidos, que nunca tiveram a menor chance, voltam como novidade.
Outros, sem conseguir ver o próprio umbigo, já contam como certo o novo cargo. Poucos, para não dizer um único nome que tem alguma chance de tirar Bento Gonçalves do hiato de mais de quase 30 anos sem representante na Assembléia Legislativa e na Câmara Federal.