No golpe, o criminoso se passa por um funcionário de banco e pede para que o cliente instale um aplicativo
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) anunciou na última sexta-feira (26) que há um novo golpe na praça. Com os nomes de ‘Mão Fantasma’ e ‘Golpe do Acesso Remoto’, a fraude funciona da seguinte maneira: o criminoso se passa por funcionário de banco e pede à vitima para que instale um aplicativo no celular para “verificar as irregularidades” bancárias.
Para convencer o cliente de baixar o aplicativo, o estelionatário diz que sua conta foi invadida, clonada ou que está com movimentação suspeita, entre outras diversas armadilhas.
Após convencer o usuário, o golpista o comunica, por meio de alguma plataforma de mensagem, que enviará um link para a instalação de um aplicativo que solucionará o falso problema. Caso a vítima instale o app, o invasor poderá ter acesso a todos os seus dados.
Contudo, a Febraban afirma que os aplicativos de bancos têm a maior segurança possível em todas as suas etapas e que não há registros de violação de suas seguranças, além de contarem com a tecnologia mais moderna existente.
Com o ‘Golpe do Acesso Remoto’, os golpistas conseguem fazer pesquisas pelo dispositivo eletrônico e podem achar senhas que eventualmente fiquem salvas pelos usuários nos apps e sites.
Muitos internautas as anotam em blocos de notas, assim como nos e-mails e em mensagens de WhasApp.
Há também as senhas que são utilizadas em mais de um serviço. Muitos destes não possuem sistemas de segurança adequados.
O banco nunca liga para o cliente pedindo para que ele instale nenhum tipo de aplicativo em seu celular. Também nunca liga pedindo senha nem o número do cartão ou ainda para que o cliente faça uma transferência ou qualquer tipo de pagamento para supostamente regularizar um problema na conta”, explica o diretor do Comitê de Prevenção a Fraudes da Febraban, Adriano Volpi.
“Se receber esse tipo de contato, desconfie na hora. Desligue e entre em contato com a instituição através dos canais oficiais e de um outro telefone para saber se algo aconteceu mesmo com sua conta”, adverte.
*As informações são do Brasil Econômico e Febraban.