Nos primeiros oito meses do ano, acidentes com mortes reduzem 6,7% no Estado

2015-04-10_190211

O Detran RS divulgou esta semana o balanço da acidentalidade entre os meses de janeiro e agosto, que aponta neste período o menor número de mortes no trânsito do RS desde 2007, quando foi estabelecida a metodologia atual que contabiliza as mortes ocorridas até 30 dias após o acidente.
Neste período, 1.049 pessoas morreram vítimas de acidentes no Estado, o número ainda é elevado, porém 6,7% inferior ao mesmo período do ano passado, quando morreram 1.124 pessoas.
Em Bento Gonçalves, a quantidade de acidentes com morte de janeiro a agosto de 2018 foi 5, e em 2019 foi 7 (aumento de 40%). A quantidade de mortes é a mesma, 5 em 2018 e 7 em 2019. Porém, de acordo com a estatística, por ser pequeno o número em comparação com os números absolutos de todo o Estado, não seria uma equiparação pertinente essa variação.
Desde 2010 a violência no trânsito vem diminuindo, no ano referido foi registrado o pico da acidentalidade no Estado, foram 1. 486 mortes entre janeiro e agosto. O número de acidentes fatais também caiu 5,26% em relação ao mesmo período de 2018, passando de 1.008 ocorrências para 955.

Acidentes
35,2% das ocorrências com mortes são ocasionadas por colisões frontais ou traseiras, levando em conta os números analisados entre janeiro e agosto, seguidas por atropelamentos (22,6%) e colisões laterais (12%). Os automóveis são os mais frequentes nas tragédias, representando 37,2% do total de veículos envolvidos nos acidentes fatais. É um percentual baixo, considerando que são 61% dos veículos em circulação. As motocicletas e motonetas, ao contrário, representam 17% da frota e foram 21,5% dos veículos envolvidos em acidentes fatais.
A maior parte das ocorrências é concentrada nos finais de semana, representando 53,7% se somadas as sextas, os sábados e domingos.
O turno da noite é considerado o mais perigoso, já que neste horário acontecem 35,5% dos acidentes fatais. Cinquenta e nove por cento das ocorrências com mortes ocorreram em rodovias.

Vítimas
A maioria das vítimas fatais no trânsito no período de janeiro a agosto era condutor de veículo (28,4%). Somando-se aos 16% que morreram na condição de passageiros, quase metade (44,6) morreu dentro de carros. Os motociclistas também preocupam, representeando 24% do total de mortes, assim como os pedestres (20,7%).
Seguindo um padrão histórico, os homens são os mais vitimados, representando 79% do total de mortes. Trinta e seis por cento das vítimas tinha entre 21 e 39 anos. Depois dessa idade a participação em acidentes começa a cair, voltando a crescer na faixa dos 65 aos 74 anos.