As três vinícolas envolvidas têm 10 dias para apresentar documentos contratuais e financeiros ao Ministério Público do Trabalho
Aconteceu nesta quarta-feira, 1º, a audiência virtual do Ministério Público do Trabalho do Rio Grande do Sul (MPT/RS) com as vinícolas Aurora, Garibaldi e Salton relacionadas com o caso dos safristas resgatados em situação análoga à escravidão na última semana em Bento Gonçalves.
Na reunião as partes discutiram o que foi apurado nas consultas e foi solicitadas informações sobre os contratos pedidos com a Fênix Serviços de Apoio Administrativo, responsável pela contratação dos trabalhadores temporários
As três empresas, que estavam acompanhadas de seus advogados e, segundo o MPT, manifestaram o desejo de colaborar com os esclarecimentos sobre o fato.
O MPT/RS deu 10 dias para que as vinícolas apresentassem documentos contratuais e financeiros, como contratos de prestação de serviços, atos constitutivos, notas fiscais, informações sobre fiscalização dos contratos, entre outros, a fim de dimensionar a medida da responsabilidade de cada uma.
Com a análise desse material, o órgão entendeu que será apresentada uma proposta às vinícolas, incluindo obrigações de fazer e de pagar indenização a título de danos morais coletivos, com o objetivo de prevenir novos casos e reparar o dano coletivo já causado.
Na quarta-feira, 01 , a Prefeitura de Bento Gonçalves interditou outro alojamento que abrigava trabalhadores da Bahia .