Mostra coletiva aborda temática sobre negros, índios e mulheres

2015-04-10_190211
Até o dia 20 de dezembro, a Casa das Artes recebe a mostra coletiva “Intersecções Poéticas”. Engajados na temática social, os quatro educadoresartistas, como se autodenominam, propõem ao público temas que ainda são tabus à sociedade: buscar o lugar do negro, do índio e da mulher na sociedade e na escola. Elisa Iop, Estevão Da Fontoura, Lilian Cordeiro e Viviane Diehl trazem em suas obras a militância exercida nos espaços do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), como o Núcleo de Estudos Abro-brasileiros e Indígenas (NEABI), Núcleo de Estudo e Pesquisa em Gênero e Sexualidade (Nepegs – Campus Canoas) e Núcleo de Ações Afirmativas (NAAF). Nas imagens e objetos emerge a fala daqueles que foram, de alguma forma, extirpados em seus direitos ou em sua cultura. Assim, uma tessitura de intersecções de vivências, de culturas e de fazeres artísticos, que se inter-relacionam nos espaços escolares, na poética e na amizade, revelam as manifestações concretas e a busca de um espaço legitimado que esses grupos desempenham na contemporaneidade. Na obra de Viviane, os questionamentos afloram: onde estão os indígenas? Onde pulsa sua cultura? O contato da artista emerge das pesquisas com o povo guarani e com a técnica de sua construção cerâmica. Estêvão da Fontoura traz o tema do negro na atualidade, com sua obra que dá visibilidade crítica às discriminações e convida a pensar: “Quem é o negro?”, “Quais suas manifestações hoje?”. Elisa Iop, mulher educadorartista, problematiza experiências de interseção biológica, cultural e religiosa mediante a apropriação de bonecas de pano confeccionadas por sua bisavó, uma negra e a outra branca. Lilian Cordeiro inventa traduzir em traços o que é ser mulher, com sua força e delicadeza, com seus nós e desnós. Numa busca pelo feminino em si mesma, descobre-se uma força e delicadeza inerente à natureza da mulher. É por meio destes quatro educadoresartistas que o painel dialoga com a realidade, procurando expressar as agressões morais e físicas que as etnias abordadas sofrem cotidianamente.

Obras de arte de quatro artistas estarão expostas até o dia 20 deste mês

Até o dia 20 de dezembro, a Casa das Artes recebe a mostra coletiva “Intersecções Poéticas”. Engajados na temática social, os quatro educadoresartistas, como se autodenominam, propõem ao público temas que ainda são tabus à sociedade: buscar o lugar do negro, do índio e da mulher na sociedade e na escola.
Elisa Iop, Estevão Da Fontoura, Lilian Cordeiro e Viviane Diehl trazem em suas obras a militância exercida nos espaços do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), como o Núcleo de Estudos Abro-brasileiros e Indígenas (NEABI), Núcleo de Estudo e Pesquisa em Gênero e Sexualidade (Nepegs – Campus Canoas) e Núcleo de Ações Afirmativas (NAAF).
Nas imagens e objetos emerge a fala daqueles que foram, de alguma forma, extirpados em seus direitos ou em sua cultura. Assim, uma tessitura de intersecções de vivências, de culturas e de fazeres artísticos, que se inter-relacionam nos espaços escolares, na poética e na amizade, revelam as manifestações concretas e a busca de um espaço legitimado que esses grupos desempenham na contemporaneidade.
Na obra de Viviane, os questionamentos afloram: onde estão os indígenas? Onde pulsa sua cultura? O contato da artista emerge das pesquisas com o povo guarani e com a técnica de sua construção cerâmica.
Estêvão da Fontoura traz o tema do negro na atualidade, com sua obra que dá visibilidade crítica às discriminações e convida a pensar: “Quem é o negro?”, “Quais suas manifestações hoje?”. Elisa Iop, mulher educadorartista, problematiza experiências de interseção biológica, cultural e religiosa mediante a apropriação de bonecas de pano confeccionadas por sua bisavó, uma negra e a outra branca.
Lilian Cordeiro inventa traduzir em traços o que é ser mulher, com sua força e delicadeza, com seus nós e desnós. Numa busca pelo feminino em si mesma, descobre-se uma força e delicadeza inerente à natureza da mulher. É por meio destes quatro educadoresartistas que o painel dialoga com a realidade, procurando expressar as agressões morais e físicas que as etnias abordadas sofrem cotidiamente.