RS alega falta de imunizantes, enquanto ministro aponta para excesso de vacinas no Brasil
O Ministério da Saúde anunciou, na noite de quarta-feira (15), que vai manter a recomendação de intervalo de 12 semanas para aplicação da segunda dose da vacina AstraZeneca. A previsão era a adoção de oito semanas, como ocorreu o imunizante da Pfizer.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, negou problemas com a fabricação da vacina da AstraZeneca e afirmou que há “excesso de vacinas” no Brasil. Porém, ao menos seis Estados estão com falta de imunizante para a segunda dose, entre eles o Rio Grande do Sul.
As declarações do ministro foram dadas para jornalistas após evento no Aeroporto de Guarulhos (SP) que marcou o envio dos últimos lotes de vacinas covid-19 destinados para a primeira dose da população acima de 18 anos. Nessa remessa, o Rio Grande do Sul recebeu 60,8 mil doses da Pfizer.