Dados do Ministério da Saúde indicaram que mesmo alcançando a meta de cobertura vacinal do sarampo de 2019, com 95% das crianças de 1 ano de idade imunizadas, o Brasil ainda enfrenta um surto da doença. Segundo trabalhos publicados pelas revistas Science e Science Immunology mostraram que a doença pode ter consequências que afetam o paciente mesmo após já ter se curado.
Os principais sintomas do sarampo incluem febre alta, manchas vermelhas na pele e coriza – em casos mais graves, pode levar à morte. Nos últimos tempos, uma série de ocorrências mostrou na prática que a ameaça do sarampo é real e precisa ser cuidada.
O sarampo causa sérios danos ao sistema imunológico, pois o vírus destrói de 11% a 73% dos anticorpos que protegem os pacientes contra diversas doenças. Sendo assim o organismo fica vulnerável a outras infecções como poliomielite, gripe e tuberculose, por exemplo. Os cientistas indicaram que essa imunidade pode ser recuperada em algum momento mas para isso, os pacientes precisam se expor a vírus e bactérias. A forma mais segura de fazer isso é se imunizar novamente contra todas as infecções para as quais existem vacinas, ou seja, não causam a doença, mas ajudam o sistema imunológico a produzir anticorpos que protegem o organismo contra uma futura infecção.
Segundo o Ministério da Saúde, as complicações do sarampo podem deixar sequelas, especialmente se contraído na infância, incluindo cegueira, surdez, diminuição da capacidade mental e retardo do crescimento.
Notícia Anterior: Veganos e Vegetarianos estão mais propensos a demência mental
Próxima Notícia: Cozinhar com utensílios de plásticos podem fazer mal a saúde