Hackers criam páginas idênticas às marcas famosas para roubar dados via Facebook
Com a chegada do Dia dos Pais, a lista de reclamações sobre golpes é gigantesca. Pelo menos 60 páginas falsas surgiram nas últimas semanas, com o mesmo método: imitar uma fanpage de loja famosa para vender produtos inexistentes. Dessa maneira, conseguem dados bancários e de cartões de crédito dos consumidores.
O foco é anunciar algo que realmente saia por valores muito mais em conta do que os do mercado atual, assim os clientes abrem as páginas e caem no site falso, onde os golpistas solicitam os mais diversos dados do cliente. Os dados são usados para gerar ganhos para os golpistas.
Apesar de o golpe ser antigo, as pessoas caem cada vez mais. As páginas têm ficado mais convincentes e contam até com bots que “parecem” centrais de atendimento com tira-dúvidas no Facebook Messenger.
Uma forma de não cair nos golpes incialmente é, saber dos produtos promocionais da loja. Se tem uma loja física na cidade, veja como está a publicidade e quais os “bordões” de material promocional.
A DFNDR Lab (testador de links) identificou algumas páginas falsas, entre elas, imitações das Casas Bahia, Ponto Frio, Lojas Americanas e Submarino. Outro cuidado importante é verificar se o site que você foi direcionado está correto, às vezes uma letra muda totalmente o site.
Caiu no golpe?
Consultar a reputação do e-commerce em sites como o Reclame Aqui ou procurar comentários nas redes sociais é o primeiro passo.
E-commerces que não tenham uma boa reputação no Reclame Aqui ou aqueles que tenham anúncios em redes sociais recheados de erros de português, já são uma dica valiosa. Se uma página não aceita pagamentos por cartão de crédito, já é um sinal de que você corre riscos.
Existem algumas atitudes consideradas básicas para que o consumidor não tenha seus cartões clonados via internet. Tomar cuidado com e-mails que você não se recorda de ter aceitado, manter seu antivírus atualizado, nunca passar os códigos do seu cartão (número, código CVV e validade) por e-mail, chat ou mensagem e nem cadastrar caso tenha alguma dúvida.
Caso tenha sido vítima de algum crime praticado pela internet ou celular, faça uma captura de tela da mensagem final, SMS ou e-mail, e uma captura da tela com o link malicioso. Registre ocorrência via internet, ou na delegacia mais próxima.