Muitos foram os casos de registrados na Delegacia de Bento Gonçalves e de todo o Rio Grande do Sul, apontando a empresa Unick Academy, como fraudadora. Desde o mês de outubro a Polícia Federal investiga a empresa de São Leopoldo, sendo na época, nove pessoas presas, além de outras investigadas. Neste sentido, a juíza substituta da 7ª Vara Federal de Porto Alegre, Karine da Silva, aceitou a denúncia feita pelo Ministério Publico Federal na última quinta-feira (21), que aponta 15 novas pessoas com envolvimento na empresa que opera no mercado de moedas virtuais.
A polícia suspeita que o esquema tenha movimentado mais de R$ 40 milhões por dia, além de dever mais de R$ 12 milhões para clientes. De acordo com o delegado Aldronei Pacheco Rodrigues, durante a investigação, a polícia encontrou um centro de negócios da financeira em Belize, país localizado na costa leste da América Central. Neste sentido o delegado afirmou: “Essa empresa e todo esse conglomerado que a gente chama de ‘Esquema Unick é muito maior. A captação deles é, no mínimo, de R$ 2,4 bilhões. A pulverização, eles falam de um milhão de clientes, a carteira, e de 740 mil ativos”. A denúncia aponta os investigados como praticantes de crime de evasão de divisas, lavagem de dinheiro e operação de instituição financeira sem autorização. Após a data da intimação, os réus têm até dez dias para apresentar defesa, além do Ministério Público Federal, que tem o mesmo prazo para manifestar-se sobre as prisões preventivas.